Médico morre após reação rara à vacina AstraZeneca contra a Covid-19

Stephen Wright, de 32 anos, foi das primeiras pessoas a receber a vacina da AstraZeneca. Morreu 10 dias após a administração da primeira dose.

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Notícias ao Minuto
19/04/2023 21:28 ‧ 19/04/2023 por Notícias ao Minuto

Mundo

Reino Unido

Um médico britânico de 32 anos morreu após ter sofrido uma reação rara à vacina da farmacêutica AstraZeneca contra a Covid-19, segundo confirmou um médico legista a um tribunal de Londres.

O médico Stephen Wright, psicólogo clínico do Serviço Nacional de Saúde britânico (NHS) e um dos trabalhadores da ‘linha da frente’ no combate ao vírus SARS-CoV-2, foi das primeiras pessoas a receber a vacina, em janeiro de 2021, e morreu dez dias depois.

Ao tribunal, o médico legista Andrew Harris explicou que o médico sofreu um Acidente Vascular Cerebral (AVC), uma hemorragia intraventricular cerebral e uma trombose após receber a primeira dose da vacina. 

Citado pelo jornal britânico The Guardian, Harris afirmou tratar-se de um “caso muito invulgar e profundamente trágico” e alertou para a necessidade de “não culpar a AstraZeneca”.

O caso remonta a janeiro de 2021, quando Stephen Wright, residente em Kent, no Reino Unido, acordou com uma dor de cabeça. Mais tarde começou a sentir alguma dormência e dirigiu-se ao hospital, onde verificaram que tinha tensão arterial elevada e uma trombose.  

Foi posteriormente transferido para outro hospital, onde, segundo escreve o The Guardian, “a sua condição se deteriorou rapidamente”. Os médicos equacionaram uma intervenção cirúrgica, mas tal já não era possível devido a uma hemorragia e ao baixo nível de plaquetas. 

O caso do médico foi tornado público devido a um inquérito da Agência Reguladora de Medicamentos e Produtos para a Saúde (MHRA, na sigla em inglês), que investiga algumas reações atípicas à vacina da AstraZeneca.

Após a divulgação dos resultados do inquérito, a viúva do médico, Charlotte, já revelou que pondera avançar com uma ação judicial contra a AstraZeneca e o governo britânico.

Ao The Guardian, um porta-voz da farmacêutica garantiu que “a segurança dos pacientes” é a “maior prioridade” da empresa e que as “autoridades reguladoras têm normas claras e rigorosas para garantir a utilização segura de todos os medicamentos, incluindo vacinas”.

“Estamos muito tristes com a morte de Stephen Wright e estendemos as nossas mais profundas condolências à sua família pela sua perda. A segurança dos pacientes é a nossa maior prioridade e as autoridades reguladoras têm normas claras e rigorosas para garantir a utilização segura de todos os medicamentos, incluindo vacinas”, declarou.

Leia Também: Covid-19. Capital do Vietname volta a impor máscara com subida de casos

 

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