O primeiro-ministro britânico, Rishi Sunak, disse que as relações entre o Reino Unido e os Estados Unidos estão "em grande forma", na sequência das conversações tidas com o presidente norte-americano, Joe Biden, que está atualmente de visita à Irlanda do Norte, reporta a Sky News.
As declarações surgem depois de Joe Biden, que chegou na noite passada ao território da Irlanda do Norte para assinalar os 25 anos do Acordo de Sexta-feira Santa, ter sido alvo de fortes críticas por parte de um dos principais partidos da nação, o Partido Democrático Unionista (DUP) - que acusou o chefe de Estado norte-americano de ser "antibritânico" e de "odiar o Reino Unido".
A Casa Branca foi, entretanto, forçada a negar tais acusações, alegando que as mesmas são "simplesmente falsas" e que Joe Biden é um "forte apoiante" das relações entre os países em causa.
Em declarações aos repórteres na sequência de uma reunião com o chefe de Estado norte-americano, Rishi Sunak começou por dizer: "(Joe Biden) e eu tivemos hoje uma boa discussão sobre uma série de questões, como o investimento económico na Irlanda do Norte, mas também sobre uma série de questões de política externa, como a importância da segurança económica, e isso surge na sequência de uma reunião que tive com ele no mês passado nos Estados Unidos".
Num momento seguinte, o governante britânico sustentou a posição oficial da Casa Branca, dizendo pensar que a "relação" entre o Reino Unido e os Estados Unidos "está em grande forma" e que ambas as partes têm muitas pastas em que estão a "trabalhar em conjunto".
"Somos parceiros e aliados muito próximos, cooperamos e discutimos sobre uma série de coisas - quer isso seja apoiar a Ucrânia ou, como disse, a segurança económica", concluiu ainda Rishi Sunak.
Joe Biden, recorde-se, encontra-se na Irlanda do Norte a propósito do 25.º aniversário do Acordo de Sexta-feira Santa, também conhecido como o Acordo de Belfast, assinado a 10 de abril de 1998 e que pôs fim a três décadas de conflitos no país - que tiraram a vida a mais de 3.600 pessoas e feriram quase 50 mil.
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