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Desmantelada enorme rede criminosa associada a burlas com casas de férias

Vinte e nove pessoas foram detidas em todo o território espanhol e 13 estão a ser investigadas. Cabecilha liderava o grupo a partir da prisão.

Desmantelada enorme rede criminosa associada a burlas com casas de férias
Notícias ao Minuto

15:04 - 01/04/23 por Notícias ao Minuto

Mundo Espanha

A Guardia Civil espanhola desmantelou uma organização criminosa especializada em burlas relacionadas com alojamentos de férias. A rede era composta por 42 pessoas e liderada por um homem a partir da prisão.

Até agora, 29 pessoas foram detidas e 13 estão a ser investigadas. Já foi possível associar o grupo a mais de 128 burlas em todo o território espanhol.

As detenções aconteceram nas províncias de Madrid, Toledo, Cidade Real, Pontevedra, Corunha, Valência, Alicante, Castellón, Ibiza, Bilbau, Santander, Huelva, Cádiz, Málaga, Granada, Múrcia, Barcelona e Tarragona.

A operação teve início no passado mês de setembro, quando a Guardia Civil detetou um aumento de denúncias ligadas a sites e plataformas de aluguer de casas de férias.

Com as informações fornecidas pelas vítimas, as autoridades apuraram que os suspeitos ofereciam alojamento a um preço inferior ao de mercado para captar a atenção dos potenciais clientes e, depois, cobrar-lhes o valor antecipadamente.

Dando continuidade às investigações, a Guardia Civil constatou que a complexa organização criminosa se dividia em subgrupos e era comandada por um homem com um longo cadastro por crimes informáticos, a partir da prisão.

Para cometer os golpes, uma parte da organização deslocava-se a locais onde existem imóveis atraentes, obtendo fotos dos mesmos, que eram depois utilizadas por outro subgrupo, que se encarregava de criar os anúncios.

Outra das células tratava de conseguir informação falsa para abrir contas bancárias, e-mails e linhas telefónicas associadas aos anúncios. Por fim, havia uma rede que movimentava o dinheiro proveniente das burlas entre contas bancárias para dificultar o rastreamento dos valores e, depois, levantava-o em caixas multibanco.

Os 42 membros da organização são 12 mulheres e 30 homens, a grande maioria com antecedentes criminais pelo mesmo tipo de delitos.

Não está descartado que o número de vítimas possa ser muito maior. Todos eles estão acusados ​​de fraude informática, integração em organização criminosa, roubo de identidade e lavagem de dinheiro.

Numa das buscas efetuadas na casa ligada à direção da organização, as autoridades apreenderam vários computadores, aparelhos eletrónicos e documentação que está atualmente a ser analisada. Da mesma forma, mais de 75 contas bancárias que a organização usava para atividades criminosas foram bloqueadas.

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