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Parlamento turco ratifica adesão da Finlândia à NATO

Com a ratificação da Turquia, a Finlândia passa a ter a aprovação de todos os 30 estados-membros da NATO.

Parlamento turco ratifica adesão da Finlândia à NATO
Notícias ao Minuto

22:22 - 30/03/23 por Notícias ao Minuto

Mundo Natal

O parlamento da Turquia ratificou, esta quinta-feira, a adesão da Finlândia à aliança transatlântica NATO. Segundo avança a agência de notícias Agence France-Presse (AFP), os deputados turcos “aprovaram unanimemente a candidatura da Finlândia”.

A decisão surge cerca de duas semanas após o presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, ter dado ‘luz verde’ à ratificação, durante uma visita de estado do seu homólogo finlândes, Sauli Niinis-to. No entanto, ressalvou que as negociações com a Suécia irão continuar.

Com a ratificação da Turquia, a Finlândia passa a ter a aprovação de todos os 30 estados-membros da NATO.

Com a invasão russa da Ucrânia, a 24 de fevereiro do ano passado, a Finlândia e a Suécia decidiram alterar a sua política de não-alinhamento militar, em vigor desde os anos 1990, ela mesma herdada de décadas de neutralidade imposta ou escolhida, pedindo a adesão à NATO em maio de 2022.

Apesar da ratificação da Finlândia, a situação é mais delicada para a vizinha Suécia, que ainda enfrenta objeções de Ancara.

A Turquia acusa em especial a Suécia de ser um refúgio para "terroristas" curdos e de recusar extradições, que são, na prática, decididas pela justiça sueca, não pelo Governo.

No início desta semana, também o parlamento húngaro, controlado pelo partido do primeiro-ministro nacionalista Viktor Orbán, ratificou a adesão da Finlândia à NATO, após meses de hesitações. À semelhança da Turquia, também a questão da adesão da Suécia será discutida mais tarde.

O conflito entre a Ucrânia e a Rússia começou a 24 de fevereiro de 2022 com o objetivo, segundo Vladimir Putin, de "desnazificar" e desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia. A operação foi condenada pela generalidade da comunidade internacional.

A ONU confirmou que mais de oito mil civis morreram e cerca de 14 mil ficaram feridos na guerra, sublinhando que os números reais serão muito superiores e só poderão ser conhecidos quando houver acesso a zonas cercadas ou sob intensos combates.

[Notícia atualizada às 22h33]

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