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Um dos rostos do ataque ao Capitólio saiu da prisão federal (meses antes)

Jacob Chansley deveria sair apenas em julho deste ano, depois de ter sido uma das pessoas que invadiu o Capitólio, nos Estados Unidos, a 6 de janeiro de 2021.

Um dos rostos do ataque ao Capitólio saiu da prisão federal (meses antes)
Notícias ao Minuto

19:09 - 30/03/23 por Teresa Banha

Mundo EUA

Um dos rostos do ataque ao Capitólio, em Washington, nos Estados Unidos, será libertado mais cedo, de acordo com o que avançam as publicações norte-americanas, esta quinta-feira.

Segundo a imprensa, Jacob Chansley, que no dia do ataque, a 6 de janeiro de 2021, usava um chapéu com pelo e uns chifres - e devido a estas característica se tornou um dos rostos deste ataque - e já saiu da prisão federal para um centro de detenção no estado do Arizona. Segundo as publicações, publicações, o homem será libertado da alçada da polícia norte-americana a 25 de maio. Chansley deveria apenas ser libertado em julho deste ano.

O homem foi condenado a cumprir 41 meses de prisão em novembro de 2021, dois meses depois de se ter declarado culpado por obstrução à justiça. Também já tinha passado algum tempo na prisão antes da sua condenação.

Chansley foi uma das pessoas que entraram no Senado norte-americano, tendo-se mesmo sentado na secretária do na altura vice-presidente dos Estados Unidos, Mike Pense. "É um traidor", disse, durante o ataque, quando confrontado pelas autoridades, que lhe pediam que saísse do local.

Um porta-voz das autoridades não comentou o caso de Chansley, mas referiu, em comunicado enviado à CBS, que existe uma lei desde 2018 que permite que os detidos em prisões federais vejam as suas penas reduzidas.

Apesar de na altura do ataque Chansley dizer que "justiça seria feita", durante uma audiência alegou que as suas ações "não tinham justificação". "Não sou de forma alguma um criminoso perigoso. Não sou um homem violento. Não sou, de certeza, um terrorista", afirmou, acrescentando: "Não sou nada como os criminosos com quem estou".

O ataque ao Capitólio marcou um dos episódios mais negros da História dos Estados Unidos, com mais de mil pessoas a serem acusadas neste âmbito. A invasão aconteceu dias antes de o atual presidente, Joe Biden, assumir o cargo. A mobilização foi levada a cabo por apoiantes de Donald Trump, que estava a dias de deixar a presidência.

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