Quénia. EUA exortam partes envolvidas em confrontos a evitarem violência
Os Estados Unidos exortaram hoje todas as partes envolvidas nos recentes confrontos entre manifestantes antigovernamentais e as forças de segurança no Quénia a "evitarem a violência".
© Boniface Muthoni/SOPA Images/LightRocket via Getty Images
Mundo Quénia
"Os Estados Unidos lamentam a perda de vidas e danos materiais nos recentes protestos no Quénia", disse o porta-voz adjunto do Departamento de Estado norte-americano, Vedant Patel, que apelou aos "líderes políticos, manifestantes e a todos os partidos para evitarem a violência e a retórica que pode provocar violência".
"Apelamos às forças de segurança para que usem de contenção, protegendo simultaneamente a segurança pública e a propriedade", disse, durante o encontro diário com a comunicação social, antes de sublinhar que "os direitos de expressão e associação e o direito de reunião pacífica são centrais para a democracia".
Washington juntou-se ao presidente da Comissão da União Africana (UA), Moussa Faki Mahamat, que na terça-feira apelou à calma e defendeu o diálogo para "abordar todas as diferenças", manifestando-se "de acordo com o interesse primordial da unidade nacional e da reconciliação".
Um manifestante foi morto na repressão dos protestos de segunda-feira em Kisumu (oeste), enquanto cerca de 100 pessoas invadiram uma quinta, propriedade do antigo Presidente Uhuru Kenyatta, na periferia da capital, Nairobi.
Um segundo grupo de pessoas danificou então a sede da East Africa Spectre Limited, uma empresa ligada à família de Odinga, sem quaisquer detenções até à data.
O antigo primeiro-ministro voltou a apelar aos seus apoiantes para que se manifestassem pacificamente contra o Governo.
Odinga tem apelado a manifestações todas as segundas e quintas-feiras para protestar contra o elevado custo de vida e contra o Governo, que considera ilegítimo por considerar fraudulentas as eleições de agosto de 2022, pelas quais concorreu com o apoio de Kenyatta e nas quais o atual Presidente, William Ruto, foi eleito.
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