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Plano de falência de 2,4 mil milhões dos Escuteiros da América aprovado
Um juiz do tribunal federal distrital confirmou a aprovação de um plano de reorganização de falência de 2,6 mil milhões de euros para resolver dezenas de milhares de queixas de abuso sexual de crianças contra os Escuteiros da América.
© Getty Images
Mundo Escuteiros da América
A decisão proferida hoje rejeita argumentos de companhias de seguros e advogados que representam sobreviventes de abusos dissidentes de que o plano de reorganização não foi proposto de boa-fé e retira indevidamente os seus diretos às seguradoras e sobreviventes.
A decisão segue uma decisão de setembro em que a juíza de falências Laurie Selber Silverstein aprovou o plano.
O plano permitiria que a organização Boy Scouts of América (BSA), com sede em Irving, Texas, continuassem a operar, enquanto compensavam dezenas de milhares de homens que dizem ter sido abusados sexualmente quando crianças quando estavam envolvidos no escotismo.
Mais de 80.000 homens apresentaram queixas dizendo que foram abusados quando crianças por líderes de tropas em todo o país. Os opositores do plano dizem que o número impressionante de reclamações, quando combinado com outros fatores, sugere que o processo de falência foi manipulado.
Ao afirmar a descrição de Laurie Selber Silverstein do processo como "um caso extraordinário por qualquer medida", o juiz Richard Andrews, do Tribunal Distrital dos EUA, não encontrou nenhuma falha na sua decisão.
"Os recorrentes argumentam em muitas frentes que o plano não atendia aos requisitos para confirmação, e eu considerei cuidadosamente cada um desses argumentos", escreveu Richard Andrews.
"Com base nos autos, os recorrentes não apresentaram provas que demonstrassem um erro manifesto na cuidadosa apreciação dos factos pelo tribunal da falência", sublinhou.
A BSA emitiu um comunicado descrevendo a decisão como "um marco crucial" que "solidifica um caminho a seguir tanto para os sobreviventes quanto para o escotismo".
"Estamos ansiosos para a saída da organização da falência num futuro próximo e acreditamos firmemente que a missão do escotismo será preservada para as gerações futuras", acrescentou a organização em comunicado.
Leia Também: Abusos sexuais. Escuteiros suspendem elemento identificado pela Comissão
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