Meteorologia

  • 25 ABRIL 2024
Tempo
13º
MIN 13º MÁX 19º

Ataques russos? "Povo é obviamente mais forte do que qualquer medo"

O presidente ucraniano visitou a região de Sumy, onde testemunhou que "a ameaça" e os bombardeamentos "são constantes".

Ataques russos? "Povo é obviamente mais forte do que qualquer medo"
Notícias ao Minuto

22:25 - 28/03/23 por Notícias ao Minuto

Mundo Volodymyr Zelensky

O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, comentou, esta terça-feira, a sua visita à região de Sumy, junto à fronteira com a Rússia, e sublinhou que, apesar dos “bombardeamentos constantes”, o povo ucraniano “é obviamente mais forte do que qualquer medo”. 

“A região fica ao lado do inimigo. A ameaça é constante. Os bombardeamentos da nossa fronteira são constantes. Mas a vida, o nosso povo, é obviamente mais forte do que qualquer medo”, referiu o chefe de Estado ucraniano, na sua habitual comunicação diária ao país, citado pela presidência da Ucrânia.

O presidente visitou as cidades de Sumy, Okhtyrka e Trostyanets, onde testemunhou que a “recuperação continua”, após a ocupação das tropas russas. “Os negócios estão gradualmente a voltar e as pessoas estão a reconstruir as suas vidas”, acrescentou.

No discurso, agradeceu ainda a todos os que “lembram que a agressão russa pode acabar muito mais rápido” do que esperado, se o “mundo for mais rápido e determinado”.

“Hoje quero agradecer a cada um que, do fundo do seu coração, em diferentes países, em diferentes plataformas, em diferentes palavras, mas de forma igualmente forte, lembra ao mundo que a agressão russa pode acabar muito mais rápido do que o que às vezes é dito”, referiu.

Na ótica de Zelensky, a agressão russa pode acabar se “o mundo for mais rápido” e “determinado”.

O conflito entre a Ucrânia e a Rússia começou a 24 de fevereiro de 2022 com o objetivo, segundo Vladimir Putin, de "desnazificar" e desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia. A operação foi condenada pela generalidade da comunidade internacional.

A ONU confirmou que mais de oito mil civis morreram e cerca de 14 mil ficaram feridos na guerra, sublinhando que os números reais serão muito superiores e só poderão ser conhecidos quando houver acesso a zonas cercadas ou sob intensos combates.

Leia Também: Kyiv exige que Rússia se retire de "cada metro quadrado" do país

Recomendados para si

;
Campo obrigatório