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Sánchez substitui ministras para serem candidatas nas municipais

O primeiro-ministro de Espanha, Pedro Sánchez, substituiu hoje as ministras do Turismo e da Saúde para serem as candidatas socialistas nas eleições municipais de 28 de maio em Madrid e em Las Palmas de Gran Canaria.

Sánchez substitui ministras para serem candidatas nas municipais
Notícias ao Minuto

09:51 - 27/03/23 por Lusa

Mundo Espanha

Nesta sexta remodelação da legislatura, a ministra da Indústria, Comércio e Turismo, Reyes Maroto, que estava no Governo desde 2018, é substituída pelo deputado do partido socialista (PSOE) Héctor Gómez, anunciou o próprio Sánchez numa declaração hoje em Madrid, na sede do executivo.

Já a ministra da Saúde, Carolina Darias, no cargo desde janeiro de 2021, foi substituída pelo delegado do Governo na região autónoma da Galiza, José Manuel Miñones.

Tanto Reyes Maroto como Carolina Darias são já as candidatas anunciadas pelo PSOE às câmaras municipais de Madrid e de Las Palmas de Gran Canaria (nas ilhas Canárias) e a sua substituição no Governo era já esperada para estes dias.

Pedro Sánchez havia já dito publicamente que esta remodelação no Governo se restringiria a estas duas pastas e seria exclusivamente justificada com as candidaturas nas municipais.

Espanha tem eleições municipais e regionais em 28 de maio e legislativas nacionais em dezembro, que coincidirão com a presidência espanhola da União Europeia, no segundo semestre do ano.

Sánchez, líder um Governo de coligação do partido socialista com a plataforma de extrema-esquerda Unidas Podemos que nas últimas semanas tem assumido desentendimentos publicamente, reiterou hoje que o executivo vai terminar a legislatura.

O primeiro-ministro espanhol defendeu que o Governo que lidera, o primeiro de coligação na democracia espanhola instituída em 1978, enfrentou uma "sucessão de vendavais", como a pandemia, as consequências da guerra na Ucrânia ou a atual inflação e ainda foi capaz de aprovar centenas de leis, incluindo três orçamentos do Estado, e chegar a acordos com os parceiros sociais, tudo "com paz social" no país.

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