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Degradação da situação humanitária na frente da região de Donetsk

Os combates na frente de Avdiivka, na região ucraniana de Donetsk, intensificaram-se bastante nas últimas semanas, instando as autoridades os cerca de 2.000 civis que ainda ali permaneciam a abandonar urgentemente a zona, indicou hoje a ONU.

Degradação da situação humanitária na frente da região de Donetsk
Notícias ao Minuto

20:44 - 24/03/23 por Lusa

Mundo Ucrânia/Rússia

Segundo o Gabinete da ONU para a Coordenação das Questões Humanitárias (OCHA), "aqueles que ficaram naquela área [numa das linhas da frente do leste da Ucrânia] vivem em condições difíceis, com bombardeamentos contínuos a destruírem casas, hospitais e escolas".

"A cidade tem acesso insuficiente a água, não há fornecimento de eletricidade ou gás, a assistência médica foi dizimada e o abastecimento de bens alimentares interrompido", resumiu o OCHA, num comunicado.

O acesso a Avdiivka dos trabalhadores humanitários e até de voluntários tornou-se extremamente difícil, devido à situação de extrema insegurança, acrescentou o OCHA.

Contudo, referiu aquele organismo, "apesar dos crescentes desafios, os trabalhadores das organizações humanitárias estão a distribuir ajuda vital, para garantir aos civis de Avdiivka a satisfação das necessidades básicas" à sua sobrevivência.

A ofensiva militar lançada a 24 de fevereiro de 2022 pela Rússia na Ucrânia causou até agora a fuga de mais de 14,6 milhões de pessoas -- 6,5 milhões de deslocados internos e mais de 8,1 milhões para países europeus -, de acordo com os mais recentes dados da ONU, que classifica esta crise de refugiados como a pior na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

Neste momento, pelo menos 18 milhões de ucranianos precisam de ajuda humanitária e 9,3 milhões necessitam de ajuda alimentar e alojamento.

A invasão russa -- justificada pelo Presidente russo, Vladimir Putin, com a necessidade de "desnazificar" e desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia - foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que tem respondido com envio de armamento para a Ucrânia e imposição à Rússia de sanções políticas e económicas.

A ONU apresentou como confirmados desde o início da guerra, que hoje entrou no seu 394.º dia, 8.317 civis mortos e 13.892 feridos, sublinhando que estes números estão muito aquém dos reais.

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