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Opositora de Putin resiste a envenenamento com substância cancerígena

A confirmação foi dada por via de testes laboratoriais realizados mal a política começou a ter alguns sintomas anormais. Determinou-se que foi envenenada com dicromato de potássio, uma substância altamente tóxica e cancerígena.

Opositora de Putin resiste a envenenamento com substância cancerígena
Notícias ao Minuto

15:19 - 24/03/23 por Notícias ao Minuto

Mundo Guerra na Ucrânia

A política Elvira Vikhareva, uma opositora do presidente russo, Vladimir Putin, e altamente crítica da guerra na Ucrânia, foi envenenada há uns meses, mas sobreviveu para contar a história, segundo reporta o órgão de comunicação social russo Sota, aqui citado pelo meio independente Meduza.

A confirmação foi dada por via de testes laboratoriais realizados mal a política começou a ter alguns sintomas anormais - dores de estômago fortes, aumento do ritmo cardíaco, dormência nas extremidades do corpo, espasmos musculares, desmaios e queda de cabelo.

Segundo reporta o meio de comunicação social russo, as análises identificaram a presença de dicromato de potássio, uma substância altamente tóxica e cancerígena, no sangue de Elvira Vikhareva.

Em declarações aos jornalistas, a opositora do Kremlin contou que começou a experienciar os sintomas nos finais de novembro e início de dezembro, e que os mesmos voltaram no início de fevereiro.

De acordo com o órgão de comunicação social russo Sota, a política recusava-se a exibir a sua cara em entrevistas dadas nos últimas meses - algo que justificou com o facto de o envenenamento ter tido um impacto visível na sua aparência.

Em 2022, Elvira Vikhareva planeava concorrer à liderança de um município moscovita, mas um tribunal impediu as suas intenções - alegando a existência de irregularidades na sua documentação.

De recordar que também o mais conhecido opositor de Vladimir Putin, Alexei Navalny, foi envenenado em 2020, com os sintomas a manifestarem-se quando seguia num avião que partiu da cidade de Tomsk, na Sibéria, até Moscovo. O político foi colocado em coma artificial, tendo-se depois confirmado que lhe tinha sido administrado os chamados agentes novichok - com efeitos parecidos aos de outros agentes nervosos.

Leia Também: ONU acusa Kyiv e Moscovo de "execuções sumárias" a prisioneiros de guerra

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