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Oficial russo condenado a mais de 6 anos de prisão após fugir do país

Mikhail Zhilin, agente de 36 anos do Serviço Federal de Segurança, fugiu para o Cazaquistão, o ano passado, quando Moscovo anunciou a sua campanha de mobilização geral de combatentes.

Oficial russo condenado a mais de 6 anos de prisão após fugir do país
Notícias ao Minuto

10:19 - 24/03/23 por Notícias ao Minuto

Mundo Guerra na Ucrânia

Um oficial de segurança russo que fugiu do país por ser contra a invasão sobre a Ucrânia foi condenado a seis anos e seis meses de pena numa prisão de alta segurança.

Mikhail Zhilin, agente de 36 anos do Serviço Federal de Segurança, fugiu para o Cazaquistão no ano passado, quando Moscovo anunciou a sua campanha de mobilização geral de combatentes, refere a informação avançada pelo site de notícias Tayga.info, citada pela Reuters. O homem fugiu, ilegalmente, da Rússia por via de uma floresta, enquanto a mulher e os filhos abandonaram o país de carro.

Depois disso, procurou obter estatuto de refugiado junto desta antiga república soviética, mas o pedido foi negado. Além disso, as autoridades locais também o impediram de seguir para a Arménia, encaminhando-o de volta para a Rússia no final do ano passado.

Segundo a página citada, um tribunal na cidade russa de Barnaul considerou Zhilin - que trabalhava anteriormente em instalações de segurança na Sibéria e que, por isso, tinha acesso a informações confidenciais - culpado do crime de deserção e de atravessar a fronteira russa ilegalmente. Para além da pena de prisão, este homem foi ainda destituído do cargo que ocupava.

Foi apenas um dos milhares de casos de russos que fugiram do país devido à mobilização geral de combatentes para a guerra na Ucrânia. 

Desde o início da guerra, que se iniciou a 24 de fevereiro do ano passado, os países da NATO e da União Europeia apressaram-se a disponibilizar apoio financeiro, militar e humanitário para ajudar a Ucrânia a fazer face à invasão da Rússia. O país invasor, por outro lado, foi alvo de pacotes de sanções consecutivos (e concertados) aplicados pelos parceiros de Kyiv.

Até agora, mais de 8 mil civis já morreram, ao passo que mais de 13 mil ficaram feridos na sequência dos combates no terreno, segundo os cálculos da Organização das Nações Unidas (ONU).

Leia Também: "Destruir infeção" ucraniana. Rússia não exclui avanço até Kyiv ou Lviv

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