Putin e Xi Jinping já discutiram plano de paz chinês para a Ucrânia
A informação foi avançada pelo porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, que se recusou a fornecer mais detalhes sobre o que se passou na reunião de segunda-feira entre Vladimir Putin e Xi Jinping.
© SERGEI KARPUKHIN/SPUTNIK/AFP via Getty Images
Mundo Guerra na Ucrânia
O Kremlin adiantou, esta terça-feira, que o presidente russo, Vladimir Putin, e o homólogo russo, Xi Jinping, tinham tido uma "exaustiva" troca de pontos de vista durante o seu primeiro dia de conversações e que tinham, ainda, discutido o plano de paz da China para a Ucrânia, reporta a agência Reuters.
A informação foi avançada pelo porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, que se recusou a fornecer mais detalhes sobre o que se passou nessa reunião. Porém, acrescentou, em declarações aos repórteres, que vai ser emitido um comunicado conjunto ainda esta terça-feira, no seguimento deste que é o segundo dia de reuniões entre Putin e Xi Jinping.
"Houve uma exaustiva troca de pontos de vista, uma conversação séria", confirmou Peskov, referindo-se às conversações levadas a cabo na segunda-feira.
O porta-voz do Kremlin referiu, ainda, que foi discutido o plano de paz proposto pela China para a Ucrânia - uma proposta de 12 pontos que pede uma desescalada do conflito e para um eventual cessar-fogo no país invadido pela Rússia. Mas, uma vez mais, Dmitry Peskov recusou-se a dar mais informações acerca do sucedido.
Na segunda-feira, Vladimir Putin tinha já dado conta de que tinha analisado cuidadosamente as ideias chinesas, que tinha interpretado as mesmas respeitosamente e que se preparava para discuti-las com o homólogo Xi Jinping.
Desde o início da guerra, que se iniciou a 24 de fevereiro do ano passado, os países da NATO e da União Europeia apressaram-se a disponibilizar apoio financeiro, militar e humanitário para ajudar a Ucrânia a fazer face à invasão da Rússia. O país invasor, por outro lado, foi alvo de pacotes de sanções consecutivos (e concertados) aplicados pelos parceiros de Kyiv.
Até agora, mais de 8 mil civis já morreram, ao passo que mais de 13 mil ficaram feridos na sequência dos combates no terreno, segundo os cálculos da Organização das Nações Unidas (ONU).
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