A Guardia Civil está a investigar a hipótese de os restos mortais encontrados, no domingo, por um caçador, na zona baixa do monte Peña Oroel, perto da cidade espanhola de Jaca, pertencerem a um cidadão francês em fuga desde 4 de julho do ano passado.
No caso, tratar-se-ia de Cédric Tauleygne, acusado de matar a ex-mulher, Aurélie Pardon, uma maestrina de 32 anos com quem tinha dois filhos pequenos, e o companheiro desta, na localidade de Pouyastruc, do outro lado dos Pirinéus, conta o La Vanguardia.
A Guardia Civil já tinha rastreado o homem até aos arredores da zona em que o corpo foi encontrado, pois suspeitavam que ter-se-ia escondido na zona florestal da montanha ao fugir de França e passar a fronteira de mota. O veículo também tinha sido encontrado há vários meses naquela zona. Os investigadores da Guardia Civil e da Gendarmerie (a política francesa) tinham, por isso, centrado as buscas na área dos Pirenéus aragoneses.
Depois de receberem o alerta do caçador, a Polícia Judiciária de Jaca dirigiu-se ao local e chamou o helicóptero do instituto armado de Huesca, bem como o do Grupo de Resgate Especial de Intervenção em Montaña (GREIM) para conseguir aceder ao local e retirar o corpo. Foi, posteriormente, transportado para ser submetido a uma autópsia.
As autoridades creem tratar-se de Cédric Tauleygne, um antigo militar de 34 anos, a julgar pela roupa que tinha vestida, bem como os pertences que estavam junto ao cadáver. São esperados os resultados dos testes de ADN.
Os investigadores confirmaram também que junto ao cadáver havia uma arma de fogo. Os testes posteriores devem determinar se é a arma utilizada para acabar com a vida das duas vítimas.
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