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Distúrbios em cidades francesas por causa da reforma das pensões. Veja

Várias cidades francesas foram hoje palco de manifestações espontâneas e de motins provocados por grupos que se opõem à reforma das pensões, que prevê aumentar a idade mínima de reforma em dois anos.

Notícias ao Minuto

23:31 - 20/03/23 por Lusa

Mundo França

Os novos protestos aconteceram após a rejeição das duas moções de censura contra o governo, que assim viu passar a sua reforma das pensões, que nos últimos dias tem sido fortemente contestada um pouco por todo o país.

Em Paris, foram hoje noticiados pequenos incêndios de rua levados a cabo por manifestantes que usaram as montanhas de lixo que se têm acumulado nos últimos dias devido às greves dos trabalhadores responsáveis pela recolha do lixo, avança a agência de notícias espanhola EFE.

A reforma das pensões, que prevê aumentar a idade mínima de reforma para os 64 anos, é o principal motivo dos protestos sendo também uma das bandeiras do mandato de Macron, reeleito em abril passado.

Como o presidente não tem maioria absoluta na Câmara Baixa optou por aprovar a reforma sem votação no parlamento, o que permitiu à oposição apresentar duas moções de censura.

No entanto, as moções foram rejeitadas, o que significa que a reforma passou a ser considerada como estando aprovada.

Após a rejeição das moções de censura, dezenas de pessoas reuniram-se numa praça turística parisiense, junto ao mausoléu de Napoleão, onde realizaram pequenos comícios em que se queimaram caixotes de lixo e lixo acumulado.

Segundo o jornal diário Le Monde, 70 pessoas foram presas na capital.

Esta é a quarta noite consecutiva de tumultos em várias cidades, depois de o executivo ter decidido na quinta-feira passada aprovar a reforma das pensões sem uma votação parlamentar.

Incidentes semelhantes tiveram lugar em localidades vizinhas de Paris, mas também noutras cidades, tais como Renes, Lille, Nancy e Estrasburgo.

Enquanto vários setores, desde os transportes, à educação ou à recolha de lixo, estão em greve há vários dias e assim planeiam continuar, os sindicatos apelaram a um nono dia de manifestações na quinta-feira.

Leia Também: Macron recebe apoio parlamentar amanhã após sobreviver a moção de censura

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