Uma mulher terá deixado de lado os sites convencionais de ofertas de emprego e recorrido a um site de encontros para perceber quais as melhores 'apostas' a fazer na vida profissional. A internet está a 'apaixonar-se' por esta ideia.
"Uma amiga minha disse-me que estava a usar o Jeevansathi [site de matrimónios na Índia] para perceber, pelo perfil dos candidatos, o que é que diferentes empresas pagavam e depois enviar o seu currículo", escreveu Ashveen Bansal no Linkedin, tendo partilhado também a ideia no Twitter.
O Jeevansathi é um site indiano destinado a encontrar um parceiro, e, na altura do registo, o utilizador pode escolher, para além de se está à procura de noivo ou noiva, quanto é que este ou esta ganham. É também possível procurar um futuro companheiro dando prioridade à sua profissão.
Ou seja, segundo indica a publicação, a amiga deste homem acedia ao site para perceber quanto é que o seu salário variava consoante várias empresas - dado que no site dá para pesquisar também por emprego. Assim, a utilizadora filtrava pela posição que ocupava, colocando limites no salário e acedendo aos perfis dos candidatos. Depois, enviava currículos para as empresas que lhe interessavam.
Quase 40 mil pessoas já reagiram à situação, e, apesar de algumas críticas, a maior parte parece ter adorado o método.
"Essa é uma das melhores ideias para perceber o que é que as empresas pagam. Ashveen Bansal, a tua amiga é uma pérola. Nunca a deixes", escreveu uma das pessoas.
Há um outro comentador que aponta ainda para o risco de esta ideia sair 'furada'. "Já sabemos que o Facebook e outras plataformas servem muitas vezes para situações de encontros. Estes sites matrimoniais poderá ser uma boa referência para recolha de dados, se eles [usuários] não colocarem salários falsos para fazer sucesso no negócio dos casamentos", aponta.
"Não sei por que razão tantas pessoas estão a espalhar ódio nos comentários. Ter usado o site para ter noção das expetativas salariais significa que ela está a pensar fora do comum. Não que a sua personalidade seja má, ou algo do género. A todos aqueles que estão a espalhar ódio, não o façam - [só] por não terem conseguido ter uma ideia 'fora da caixa'. Quem disse que não podemos usar uma aplicação gratuita para fazer recolha de dados?", defendeu esta pessoa.
Leia Também: Isolado num rio, leão é 'destronado' por grupo de hipopótamos. Ora veja