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Presidente do Malaui pede ajuda internacional devido ao ciclone Freddy

O presidente do Malaui, Lazarus Chakwera apelou hoje à ajuda internacional para lidar com a devastação causada pelo ciclone Freddy, que classificou como "uma tragédia nacional", tendo decretado duas semanas de luto nacional.

Presidente do Malaui pede ajuda internacional devido ao ciclone Freddy
Notícias ao Minuto

19:18 - 15/03/23 por Lusa

Mundo ciclone Freddy

A passagem do Freddy pelo Malaui provocou a morte de pelo menos 225 pessoas e no decreto presidencial de luto nacional notifica-se que as bandeiras ficarão a meia haste durante os primeiros sete dias.

"Este ciclone é o terceiro em 13 meses a atingir o nosso país. É a prova das realidades das alterações climáticas", disse Chakwera num discurso transmitido pela televisão.

O Presidente esteve no início do dia em Blantyre, a capital económica e epicentro da catástrofe, onde assistiu a uma cerimónia em memória das vítimas do ciclone.

"Esta é uma tragédia nacional. Apelo aos parceiros e doadores internacionais para que prestem mais assistência face à destruição e danos causados pelo ciclone tropical Freddy", apelou.

Em Moçambique, a segunda passagem do ciclone Freddy provocou, desde sexta-feira, pelo menos 21 mortos na província da Zambézia, centro do país, segundo um novo balanço oficial, ainda preliminar, apresentado na terça-feira.

Os números poderão subir à medida que decorre o levantamento dos prejuízos, admitiu o Instituto Nacional de Gestão de Desastres (INGD) de Moçambique.

Num primeiro embate, em 24 de fevereiro, o ciclone tinha provocado 10 mortes em Moçambique.

O Freddy, descrito como "fora da norma" pelos meteorologistas, já é um dos ciclones mais duradouros e que realizou uma trajetória mais longa nas últimas décadas, percorrendo mais de 10.000 quilómetros desde que se formou no norte da Austrália, em 04 de fevereiro, e cruzou o oceano Índico até ao sul do continente africano.

O ciclone atingiu pela primeira vez a costa leste de Madagáscar em 21 de fevereiro e, depois de atingir Moçambique, regressou à ilha a 05 de março, onde quase 300.000 pessoas foram afetadas e 17 morreram, de acordo com dados da Organização das Nações Unidas.

Leia Também: Pelo menos 225 mortos no Maláui e 21 em Moçambique no regresso do ciclone

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