Tribunal militar na Somália executou 13 alegados terroristas e 5 soldados
O Tribunal Militar de Puntlandia, no nordeste da Somália, anunciou hoje a execução de 13 membros dos movimentos fundamentalistas islâmicos Al-Shebab e do grupo extremista Estado Islâmico e ainda de cinco soldados do exército regional que tinham matado civis.

© Reuters

Mundo Somália
"As execuções aconteceram nas cidades de Galkacyo, Garowe, Qardho, Bosaso", anunciou num curto comunicado.
O Tribunal Militar salienta que ordenou que a aplicação da pena de morte fosse feita hoje de manhã.
O tribunal também partilhou na rede social Facebook as imagens de alguns dos alegados condenados, amarrados a um poste no centro de um espaço ao ar livre.
O Al-Shebab, ligado desde 2012 à Al-Qaida, realiza com regularidade ataques terroristas em Mogadíscio e noutras partes do país para derrubar o governo central -- apoiado pela comunidade internacional - e estabelecer um Estado islâmico de inspiração 'Wahabi' (ultraconservador).
Este movimento fundamentalista islâmico controla as áreas rurais do centro e sul da Somália e também realiza operações terroristas nos vizinhos Quénia e Etiópia.
A Somália vive em estado de guerra e caos desde 1991, quando o ditador Mohamed Siad Barre foi derrubado, deixando o país sem governo eficaz e nas mãos das milícias islâmicas e senhores da guerra.
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