"Quem beneficiou com o contratempo?", questiona Ucrânia sobre gasodutos

Em causa estão informações que dão conta de que um "grupo pró-ucraniano" é responsável pela sabotagem dos gasodutos Nord Stream 1 e 2.

Mykhaylo Podolyak, ucrânia, conselheiro

© Getty Images

Notícias ao Minuto
08/03/2023 16:31 ‧ 08/03/2023 por Notícias ao Minuto

Mundo

Mykhailo Podolyak

O conselheiro presidencial ucraniano Mykhailo Podolyak voltou, esta quarta-feira, a comentar as informações que dão conta de que um “grupo pró-ucraniano” é responsável pela sabotagem dos gasodutos Nord Stream 1 e 2, no mar Báltico, ocorrida em setembro de 2022.

Em causa está uma notícia avançada, na terça-feira, pelo jornal norte-americano New York Times. Segundo a publicação, com base em informações dos serviços secretos, acredita-se que “um grupo pró-ucraniano” esteja por trás da sabotagem. No entanto, não foram avançados quaisquer pormenores.

Depois de ontem ter frisado que a “Ucrânia nada tem a ver com o acidente no mar Báltico e não tem informações sobre ‘grupos pró-ucranianos de sabotagem’”, o conselheiro do presidente Volodymyr Zelensky lembrou que o “ataque” ocorreu numa altura em que Rússia “tentava ‘congelar a Europa’” e, por isso, seria a única a “beneficiar com o contratempo”.

“Sobre motivos e expectativas. Os percalços de setembro no Nord Stream 2 ocorreram no meio de tentativas da Rússia em ‘congelar a Europa’ e assustá-la na véspera do inverno. Antes, a Rússia tentou bloquear o Nord Stream 2 com avarias que alegadamente não conseguiria reparar durante meses. Então, quem beneficiou com o contratempo?”, destacou na rede social Twitter.

Podolyak referia-se às avarias nos gasodutos anunciadas durante o mês de setembro pelo grupo russo Gazprom. O gasoduto esteve parado para a reparação de uma turbina, após a Gazprom ter indicado “fugas de óleo” durante uma operação de manutenção. 

O conflito entre a Ucrânia e a Rússia começou com o objetivo, segundo Vladimir Putin, de "desnazificar" e desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia. A operação foi condenada pela generalidade da comunidade internacional.

A ONU confirmou que mais de oito mil civis morreram e cerca de 13 mil ficaram feridos na guerra, sublinhando que os números reais serão muito superiores e só poderão ser conhecidos quando houver acesso a zonas cercadas ou sob intensos combate. 

Leia Também: Onze mil soldados ucranianos concluem treino da UE até ao final de março

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