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Casa Branca critica projeto de lei antiaborto na Flórida

A Casa Branca criticou terça-feira o governador da Flórida, Ron DeSantis, pelo projeto de lei que restringe o prazo para um aborto no estado, culpando-o de ataque direto à "liberdade de tomar as próprias decisões sobre saúde".

Casa Branca critica projeto de lei antiaborto na Flórida
Notícias ao Minuto

06:23 - 08/03/23 por Lusa

Mundo EUA

Se aprovada, o que parece possível face à maioria republicana no Congresso, esta iniciativa legislativa vai limitar ainda mais o direito ao aborto, desta vez a seis semanas de gravidez.

Desde 01 de julho de 2022, abortar legalmente na Flórida só até 15 semanas de gravidez, em vez das 24 semanas estabelecidas até então, o que tem gerado polemica uma vez que, com seis semanas de gestação, muitas mulheres nem sabem que estão grávidas.

A porta-voz da Casa Branca, Karine Jean-Pierre, numa conferência de imprensa, disse que a proposta de lei está "errada e fora de contacto com a esmagadora maioria" dos americanos.

"Políticos como o governador DeSantis defendem a 'liberdade para todos', enquanto atacam diretamente a liberdade de tomar as próprias decisões sobre saúde", denunciou Karine Jean-Pierre.

A porta-voz do executivo norte-americano aludiu aos 15 milhões de mulheres em idade reprodutiva que vivem em estados do sul dos Estados Unidos com proibição do aborto, que já não podiam contar com a Flórida como opção de acesso aos cuidados.

Por outro lado, Karine Jean-Pierre referiu-se ao processo contra o estado do Texas por cinco mulheres que denunciam que lhes foi negado o aborto, apesar dos graves riscos médicos que enfrentaram.

O porta-voz garantiu que, tanto o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, quanto a vice-presidente, Kamala Harris, estão empenhados em proteger o acesso ao aborto.

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