Uma mulher, professora do ensino básico de uma escola em Toronto, no Canadá, foi suspensa de funções depois de alegações feitas pelo tablóide New York Post. Os pais queixaram-se dos pretensos implantes mamários da mulher, que esta garante serem resultado de uma condição rara, mas o jornal alega que esta retira os implantes quando não está a trabalhar.
Os pais dos alunos da Oakville Trafalgar High School tentaram obter respostas junto da instituição de ensino, gerando uma grande controvérsia e inúmeras ameaças contra a professora e funcionários da escola.
Kayla Lemieux acabou por ser "colocada em licença remunerada no início desta semana" por decisão do distrito escolar de Halton, reporta o New York Post, decisão essa que foi anunciada após uma notícia do tablóide norte-americano que mostrava imagens que alegava serem da docente - as imagens mostravam um homem.
De Canadese leraar/lerares Kayla Lemieux, die beweert aan macromastie te lijden, blijkt de nepborsten maat Z toch niet altijd te dragen. Inmiddels is hij geschorst als leraar en doet de school onderzoek Ik vraag mij af waarnaar. https://t.co/mGpPyz3zLr pic.twitter.com/tIbvN5W6Oe
— Mirjam152, coach klimaat burn-out (@Mirjam152) March 6, 2023
Em entrevista à mesma publicação, a docente afirmou que o homem que foi fotografado não é ela e que sofre de uma condição rara, apelidada de gigantomastia, que faz com que tenha um peito maior do que o normal.
"Não uso próteses mamárias. Estas são reais. A minha condição é classificada como gigantomastia, que também pode ser chamada de macromastia ou hipertrofia mamária", afirmou, embora não tenha fornecido qualquer prova da sua condição.
Kayla conta à mesma publicação que começou a fazer terapia de reposição hormonal em 2021, estando em processo "de transição". Contudo, acrescenta que não é "uma pessoa transgénero", mas que nasceu intersexo.
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