No seu discurso noturno habitual, o presidente ucraniano disse que está "a reunir o máximo de apoio possível para o tribunal sobre a agressão da Rússia contra a Ucrânia".
Kyiv está também, disse Zelensky, a angariar apoio para a sua "proposta de resolução sobre a proteção do direito internacional, que será votado na Assembleia Geral da ONU".
"Estamos a fazer de tudo para garantir que o Tribunal Penal Internacional seja bem-sucedido em punir os criminosos de guerra russos. E que as nossas instituições judiciais e policiais nacionais garantam sentenças justas para todos os assassinos e carrascos russos", continuou o chefe de Estado ucraniano, que esteve esta sexta-feira, em Lviv, reunido com vários procuradores-gerais de estados vizinhos, bem como dos EUA e de instituições da UE.
"A questão principal de todas estas reuniões e da conferência de Lviv é a responsabilidade. A responsabilidade da Rússia e da sua liderança é pessoal. Por agressão e terror contra o nosso estado e povo. E quando houver a responsabilização deles, a justiça será restabelecida", garantiu Zelensky.
"Hoje foi um dia frutífero", concluiu o presidente ucraniano, que agradeceu "a cada um da equipa Khortytsia, que defende Bakhmut, que persistente e bravamente realiza tarefas de combate". Nesta sexta-feira, as forças russas anunciaram estar a cercar a cidade de Bakhmut, no leste da Ucrânia.
A 24 de fevereiro de 2022, a Rússia invadiu a Ucrânia com o objetivo de "desnazificar" o país, causando um conflito armado que já resultou na morte de mais de 8 mil civis, segundo a ONU. A comunidade internacional tem criticado fortemente o Kremlin pelas ações de guerra, avançando com vários pacotes de sanções ao governo russo e a vários oligarcas do país.
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