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EUA "visarão empresas chinesas" se Pequim enviar armas letais à Rússia

As declarações são do secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, esta terça-feira, nas quais esclarece que, caso a China tome essa decisão, será um problema grave para o relacionamento de Pequim com os países de todo o mundo.

EUA "visarão empresas chinesas" se Pequim enviar armas letais à Rússia
Notícias ao Minuto

15:36 - 28/02/23 por Notícias ao Minuto

Mundo Blinken

Os Estados Unidos da América (EUA) "não hesitarão em visar empresas ou indivíduos chineses" se Pequim violar as sanções dos EUA à Rússia e oferecer armas letais a Moscovo.

As declarações são do secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, esta terça-feira, citadas pela Sky News, nas quais esclarece que, caso a China tome essa decisão, será um problema grave para o relacionamento de Pequim com os países de todo o mundo.

"Temos observado isso com muito cuidado desde o primeiro dia, e a razão pela qual levantei essa questão não apenas com Wang Yi, na semana passada, mas também publicamente, é devido à preocupação", denotou, após uma reunião em Astana, no Cazaquistão, acrescentando que "com base nas informações que tem, a China está a considerar ir além do apoio não letal".

Blinken frisou ainda que já alertou a China das implicações e consequências caso forneça esse apoio, e "não hesitará, por exemplo, em visar empresas ou indivíduos chineses que violem sanções ou se envolvam no apoio ao esforço de guerra russo".

A visita de Blinken às capitais do Cazaquistão e do Uzbequistão é a primeira à região como principal diplomata do governo de Biden.

O conflito entre a Ucrânia e a Rússia começou a 24 de fevereiro de 2022 com o objetivo, segundo Vladimir Putin, de "desnazificar" e desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia. A operação foi condenada pela generalidade da comunidade internacional.

A ONU confirmou que mais de oito mil civis morreram e cerca de 12 mil ficaram feridos na guerra, sublinhando que os números reais serão muito superiores e só poderão ser conhecidos quando houver acesso a zonas cercadas ou sob intensos combates.

Leia Também: Rússia acusa EUA de "provocação com químicos tóxicos" na Ucrânia

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