"As entregas não serão retomadas até que a FAA [Federal Aviation Administration] esteja convencida de que o problema foi resolvido", informou agência numa nota enviada à AFP.
A companhia adianta estar a trabalhar com o fabricante americano de aeronaves "para determinar as ações que podem ser necessárias para aeronaves entregues recentemente".
Nos últimos anos, os aviões 787 têm enfrentado vários problemas, como defeitos de fabrico descobertos no final do verão de 2020.
A Boeing suspendeu as entregas, inicialmente de novembro de 2020 a março de 2021 e depois entre maio de 2021 e agosto de 2022, tendo diminuído a produção.
Depois de as entregas terem sido retomadas no verão passado, a Boeing entregou 31 aviões em 2022, incluindo 22 no quarto trimestre, tendo a United Airlines anunciado, em dezembro, planos para encomendar 100 aviões 787, com opção de mais 100. No entanto, em janeiro, a Boeing entregou apenas três.
Após os dois acidentes fatais do principal jato 737 MAX, a diminuição do tráfego aéreo devido à pandemia da covid-19 e os problemas de produção do 787, a Boeing conta com as entregas deste avião para a sua recuperação financeira.
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