Um piloto continuou aos comandos de um avião mesmo depois de o seu co-piloto sofrer uma paragem cardiorrespiratória fatal, por acreditar que este estava a brincar.
Um relatório sobre o incidente ocorrido no aeroporto de Blackpool, em 29 de junho do ano passado, constatou que a vítima, um instrutor de voo de 57 anos, sofreu um “ataque cardíaco fatal repentino” quando o voo descolou.
Segundo o Evening Standard, o colega erroneamente acreditou que ele estava “apenas a fingir” e só percebeu que havia algo errado ao pousar. O voo era de curta duração, o que facilitou o engano.
Segundo relatório, a cabeça do instrutor “rolou para trás” logo após a descolagem, mas o colega acreditava que ele estava apenas “a fingir tirar uma sesta”. Foi somente quando o piloto morto não respondeu ao pousar que o co-piloto “percebeu que algo estava errado”.
O relatório do Departamento de Investigação de Acidentes Aéreos constatou que, se não houvesse outro co-piloto, “o resultado poderia ter sido diferente”.
As avaliações de saúde exigidas para os pilotos estavam “corretas” à data e nenhum teste ou avaliação poderia prever com precisão o risco cardíaco que o homem sofreria.
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