Exército israelita condenou líder da jihad islâmica a 22 meses de prisão
O exército israelita anunciou, esta terça-feira, a condenação de um líder do grupo armado da jihad islâmica na Cisjordânia ocupada, Bassa mal-Saadi, a 22 meses de prisão.
© Reuters
Mundo Jihad
"Bassam al-Saadi foi condenado no quadro de um acordo judicial (...) foi considerado culpado de associação criminosa, incitação ao ódio e falsificação de identidade", lê-se num comunicado divulgado pelo exército israelita, citado pela agência France-Presse (AFP).
O responsável pela secção do grupo jihad islâmica em Jenine, na Cisjordânia ocupada, tinha sido detido em 1 de agosto do ano passado por Israel, e acusado por um tribunal militar israelita de apoiar e transferir fundos para uma organização "terrorista".
"De acordo com a acusação, Bassam al-Saadi agiu com outros suspeitos para promover ações da organização terrorista Jihad Islâmica", referiu o exército, anunciando que o suspeito foi "condenado a 22 meses de prisão, bem como a uma pena suspensa e uma multa".
O exército não indicou a duração da pena suspensa nem o valor da multa.
À detenção de Bassam al-Saadi seguiram-se ameaças da parte da jihad islâmica, que anunciou a "mobilização geral" dos seus combatentes.
Israel respondeu com uma ofensiva preventiva contra o grupo armado na Faixa de Gaza.
Ao longo de três dias, os confrontos causaram pelo menos 49 mortos, entre os quais 12 elementos da Jihad Islâmica, de acordo com aquele grupo, e pelo menos 19 crianças, segundo a ONU.
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