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Primeira-ministra escocesa prepara-se para se demitir após oito anos

Mais informações deverão ser dadas numa conferência de imprensa na residência oficial, em Edimburgo, na Escócia.

Primeira-ministra escocesa prepara-se para se demitir após oito anos
Notícias ao Minuto

10:01 - 15/02/23 por Teresa Banha com Lusa

Mundo Escócia

A primeira ministra da Escócia, Nicola Sturgeon, vai demitir-se do cargo, de acordo com o que avança a BBC, esta quarta-feira.

O anúncio do Partido Nacional Escocês (SNP, na sigla em inglês) deverá acontecer por volta das 11h, durante uma conferência de imprensa que se realiza na residência oficial, em Edimburgo, na Escócia. À BBC, uma fonte próxima terá dito dito que Sturgeon afirmou que "já chega".

A publicação nota ainda que não é certo a altura em que Sturgeon vai deixar de liderar o território, assim como esta comunicação foi agendada em cima da hora.

Sturgeon foi quem ocupou o cargo de primeira-ministra durante mais tempo, tendo-o assumido em 2014. A ainda primeira-ministra sucedeu a Alex Salmond, logo depois do referendo para a independência do território.

Em janeiro, o governo britânico vetou um projeto-lei que visava facilitar o processo de mudança de género a partir dos 16 anos na Escócia, defendendo a decisão com a "garantia de segurança de mulheres e crianças".

A primeira-ministra da Escócia e líder do SNP, Nicola Sturgeon, considerou esta decisão do governo do Reino Unido como um "ataque frontal" à autonomia do parlamento escocês.

De acordo com a agência de notícias Associated Press, a decisão de renúncia de Nicola Sturgeon apanhou os analistas políticos de surpresa, apesar da controvérsia em curso sobre a questão da mudança de género.

Sturgeon prometeu levar o governo britânico aos tribunais por ter bloqueado a lei e argumentou que o governo conservador do Reino Unido estava a cometer um "erro profundo" ao vetar o Projeto de Lei de Reforma de Reconhecimento de Género.

Aclamado como um marco por ativistas dos direitos dos transgéneros, o projeto de lei permitiria que pessoas com 16 anos ou mais na Escócia mudassem o género nos seus documentos de identidade por autodeclaração, eliminando a necessidade de um diagnóstico médico de disforia de género.

A Escócia faz parte do Reino Unido, mas, como o País de Gales e a Irlanda do Norte, tem seu próprio governo semiautónomo com amplos poderes sobre áreas como saúde.

[Notícia atualizada às 11h25]

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