Meteorologia

  • 25 ABRIL 2024
Tempo
13º
MIN 13º MÁX 19º

Golpe de Estado na Moldova? "Prova do enorme apetite russo"

Podolyak, conhecido crítico das negociações de paz com o Kremin até à retirada das suas tropas da Ucrânia, atirou, assim, que "aqueles que querem um ‘acordo’ [de paz] devem lembrar-se disso".

Golpe de Estado na Moldova? "Prova do enorme apetite russo"

Depois de a presidente da Moldova, Maia Sandu, ter acusado a Rússia de estar a planear um golpe de Estado naquele país com a ajuda de cidadãos da Bielorrússia, Sérvia e Montenegro, o conselheiro presidencial ucraniano, Mykhailo Podolyak, apontou que esta é “mais uma prova da verdadeira natureza do Estado expansionista russo”, considerando que a Ucrânia livrar-se-á de “um patógeno”.

“As tentativas da Federação Russa de desestabilizar a Moldova e de cometer um golpe de Estado são mais uma prova da verdadeira natureza do estado expansionista russo e do seu enorme apetite”, começou por dizer o responsável, através da rede social Twitter.

Podolyak, conhecido crítico de qualquer tipo de negociações de paz com o Kremin até à retirada das suas tropas da Ucrânia, atirou, assim, que “aqueles que querem um ‘acordo’ [de paz] devem lembrar-se disso”.

Lidar com os sintomas não. Vamos livrar-nos de um patógeno”, rematou.

De notar que, segundo Maia Sandu, o plano da Rússia “visa usar elementos subversivos com treino militar, vestidos à civil, para organizar ações violentas, ataques a algumas instituições do Estado e tomar reféns” na Moldova.

De acordo com a chefe de Estado, o objetivo passará por "minar a ordem constitucional e transformar o poder legítimo de Chisinau em ilegítimo para colocar o país à disposição da Rússia".

Lançada a 24 de fevereiro, a ofensiva militar russa na Ucrânia já provocou a fuga de mais de 14 milhões de pessoas, segundo os dados mais recentes da Organização das Nações Unidas (ONU), que classifica esta crise de refugiados como a pior na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

A entidade confirmou ainda que já morreram 7.155 civis desde o início da guerra e 18.817 ficaram feridos, sublinhando, contudo, que estes números estão muito aquém dos reais.

Leia Também: Presidente moldava acusa Rússia de planear golpe de Estado no país

Recomendados para si

;
Campo obrigatório