Greve dos trabalhadores restringe acesso ao Museu Britânico

O Museu Britânico, uma das principais atrações turísticas do Reino Unido, restringiu hoje o acesso ao edifício em Londres devido a uma greve de uma centena de trabalhadores que exigem melhores salários.

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© Getty Images

Lusa
13/02/2023 14:58 ‧ 13/02/2023 por Lusa

Mundo

Londres

A instituição indicou que, enquanto a greve durar, até domingo, só as pessoas que tenham comprado bilhete ou reservado com antecedência poderão entrar e não em todas as exposições. 

A greve também afetou o serviço de bilheteira, segurança e atividades infantis, pelo que o Museu alerta para a eventualidade de fechar inesperadamente parte ou a totalidade das instalações.

A direção referiu num comunicado que a greve de alguns dos seus funcionários, a maioria dos quais são membros do Sindicato do Comércio e Serviços Públicos (PCS), faz parte de uma disputa a nível nacional entre funcionários públicos sobre a qual que "não tem controlo".

O PCS convocou os trabalhadores deste e de outros museus do Reino Unido, bem como funcionários públicos de outros organismos culturais públicos, à greve de 13 a 19 de fevereiro, exigindo um ajustamento salarial superior aos 02 por cento oferecidos pelo Executivo, face a uma inflação de mais de 10%.

A greve acontece numa semana novamente marcada por mais contestação laboral em diversos setores no Reino Unido.

Hoje, também estão em greve os funcionários da Driver and Vehicle Licensing Agency (DVLA), o organismo público responsável pela emissão de cartas de condução, a qual vai durar cinco dias. 

Na terça-feira, professores e funcionários universitários do sindicato University and College Union (UCU) iniciam uma greve de três dias, bem como professores no País de Gales. 

Na quinta-feira, os paramédicos e condutores de ambulâncias na Irlanda do Norte representados pelo sindicato Unite vão parar durante 48 horas, enquanto o sindicato Communications Workers Union (CWU) convocou uma greve de 24 horas no serviço de correios Royal Mail.

Na semana passada, o sindicato Rail, Maritime and Transport Workers (RMT) rejeitou uma oferta de aumento de salário de 5% com retroativos até janeiro de 2022 e de 4% para 2023, manifestando a intenção de continuar a fazer greve nos próximos meses.

Leia Também: Centenas de apoiantes de Julian Assange manifestam-se em Londres

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