Bedingfield ocupa o cargo desde que o Presidente Democrata chegou ao poder, em janeiro de 2021. Antes disso, trabalhou como diretora de comunicação de Biden em 2015 e 2016, quando o Democrata era vice-presidente de Barack Obama, e como vice-diretora da sua campanha para as eleições presidenciais de 2020.
No Governo de Obama, Kate Bedingfield ocupou vários cargos na assessoria de imprensa da Casa Branca, como diretora associada de comunicações ou diretora de resposta rápida.
No início de julho passado, anunciou que deixaria o cargo naquele mesmo mês, mas acabou por permanecer.
A decisão de continuar surgiu quando a Casa Branca enfrentou vários desafios antes das eleições intercalares de novembro, incluindo baixos índices de aprovação de Biden e temores de uma possível recessão e inflação, que em junho atingiu os 9,1%, algo não registado desde 1981.
Kate Bedingfield "tem sido uma voz estratégica desde o primeiro dia da minha campanha presidencial em 2019 e um elemento-chave no desenvolvimento da minha agenda na Casa Branca. O país está melhor como resultado do seu trabalho árduo", disse Biden no comunicado.
Por sua vez, Ben LaBolt também trabalhou com Biden durante o seu período no Governo Obama (2009-2017).
LaBolt será a primeira pessoa assumidamente homossexual a servir como diretor de comunicações da Casa Branca.
Trabalhou em três campanhas presidenciais (numa delas foi porta-voz da campanha de Obama em 2008); e foi assessor de Biden durante a fase de transição do Governo do Republicano Donald Trump (2017-2021) para o Democrata.
Liderou ainda a comunicação nos esforços para que a juíza Ketanji Brown Jackson fosse confirmada como juíza do Supremo Tribunal após indicação de Biden, tendo-se tornado a primeira mulher afro-americana a chegar a um cargo na mais alta instância judicial do país.
LaBolt, de acordo com Biden, "demonstrou o seu compromisso com o serviço público repetidas vezes e tem um profundo entendimento de como os americanos acedem a informações".
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