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Cartas de amor da II GM descobertas durante renovação de casa nos EUA

Foram retiradas das paredes durante as obras numa casa em Staten Island. Os proprietários conseguiram devolvê-las à filha do casal.

Cartas de amor da II GM descobertas durante renovação de casa nos EUA
Notícias ao Minuto

08:33 - 10/02/23 por Notícias ao Minuto

Mundo EUA

Este amor resistiu ao teste do tempo - e a obras em casa. Oitenta anos depois, um maço de cartas de amor da altura da II Guerra Mundial foram encontradas entre as paredes de uma casa em Staten Island, na cidade norte-americana de Nova Iorque.

Dottie Kearney, de 51 anos, encontrou a série de correspondência entre Claude Marsten Smythe e Marie Borgal Smythe, em meados da década de 1990. A descoberta ocorreu quando compraram a casa - em tempos casa dos Smythe - e começaram a arrancar as paredes antigas.

"Ele era tão educado. Escrevia sempre 'Minha querida' e contava-lhe como a guerra estava a ser dura, o quanto sentia a sua falta e da sua comida caseira. Que pensava nela todos os dias", recordou Dottie, citada pelo New York Post.

O cuidado que Claude mostrava na sua escrita, emocionou Kearney, que deu por si a ler as cartas várias vezes ao longo dos anos. "Não conseguia conceber a ideia de as deitar fora, eram tão bonitas. Disse ao meu marido que um dia íamos encontrar os donos", explicou.

Há cerca de seis meses, pediu ajuda a Chelsey Brown, uma personalidade das redes sociais que se especializa a ajudar a devolver heranças de família. Recrutaram uma empresa de genealogia que conseguiu encontrar os dados dos censos de 1940 sobre os Smythe rapidamente. Foi um passinho até chegarem à filha do casal, Carol Bohlin, de 76 anos.

"A família ficou tão agradecida e animada", recordou Chelsey ao Post.

Embora a história exata do namoro entre Claude - um agente da Polícia de Nova Iorque antes e depois da Segunda Guerra Mundial - e Marie possa ter-se perdido na história, Carol foi capaz de confirmar que o romance começou na Big Apple.

Depois Marie, mudou-se para a Califórnia para ficar mais perto do marido. Claude partilhava detalhes mundanos da sua vida na frente de batalha nas cartas, como jantares e filmes de cinco centavos - mas havia outro motivo mais pungente para falar tão frequentemente com a sua esposa, explicou a filha. 

Marie tinha tido febre reumática quando tinha 12 anos e por isso tinha problemas cardíacos. O marido escrevia-lhe com grande cadência para garantir que estava bem.

A mãe de Carol morreu em 1961 e o pai em 1974. 

Depois desses anos todos, as cartas despertaram lembranças da boa infância que os pais lhe proporcionaram, referiu Carol. "Sinto falta deles e às vezes choro muito quando penso neles. Isto fez-me sentir como se estivessem aqui novamente", rematou. 

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