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Suspeito de matar ativista de direitos LGBT+ no Quénia diz estar inocente

O suspeito do assassínio de um ativista dos direitos LGBTQ no Quénia, que provocou um protesto nacional e uma condenação internacional, declarou-se hoje inocente.

Suspeito de matar ativista de direitos LGBT+ no Quénia diz estar inocente
Notícias ao Minuto

10:52 - 08/02/23 por Lusa

Mundo Quénia

O corpo de Edwin Chiloba, um designer e modelo de 25 anos de idade, foi encontrado em 04 de janeiro dentro de um baú, na berma da estrada no Vale do Rift, no oeste do país.

Jacktone Odhiambo, fotógrafo freelance, que segundo relatos da imprensa era amante da vítima e é acusado da sua morte, declarou-se inocente num tribunal em Eldoret, Rift Valley, dizendo: "Eu não a matei".

O suspeito permanecerá sob custódia até uma audiência sobre a fiança, marcada para 16 de fevereiro.

Segundo a autópsia, Edwin Chiloba morreu asfixiado, com meias encontradas na sua boca.

No Quénia, as pessoas LGBT+ enfrentam insegurança e discriminação, numa sociedade predominantemente cristã e conservadora, onde a homossexualidade é tabu, como em muitos países africanos.

As relações sexuais entre pessoas do mesmo sexo são puníveis por lei, com penas que podem ir até 14 anos de prisão.

O assassínio do jovem ativista LGBT+ suscitou uma forte condenação internacional.

Seguiu-se aos assassínios não esclarecidos de vários outros defensores dos direitos das minorias sexuais Sheila Lumumba, Erica Chandra e Joash Mosoti, de acordo com a Comissão Nacional de Direitos Humanos do Quénia.

Leia Também: Quatro detidos relacionadas com assassínio de ativista dos direitos LGBTQ

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