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Canadá aplica sanções contra desinformação e propaganda pró-Kremlin

O Ministério dos Negócios Estrangeiros canadiano adicionou esta sexta-feira à sua 'lista negra' 38 pessoas e 16 empresas russas acusadas de desinformação e divulgação de propaganda relacionada com o Kremlin, no contexto da invasão russa da Urânica.

Canadá aplica sanções contra desinformação e propaganda pró-Kremlin
Notícias ao Minuto

06:38 - 04/02/23 por Lusa

Mundo Ucrânia/Rússia

Com a mais recente atualização, o governo canadiano já adicionou à 'lista negra' um total de 1.160 pessoas físicas e outras 286 empresas por promoverem a guerra na Ucrânia ou divulgarem a versão oficial do Kremlin, que define a invasão russa como uma "operação militar especial".

A maioria das pessoas sancionadas nesta nova ronda são jornalistas, enquanto entre as empresas visadas estão as agências de notícias Rossiya Segodnya e RIA Novosti, além do portal SouthFront, especializado em informações militares e de segurança.

Da mesma forma, Otava também sancionou a United World International e a Foundation for the Fight Against Repression, "atores da desinformação" ligados ao fundador do Grupo Wagner e aliado do Presidente russo Vladimir Putin, Yevgeni Prigozhin.

"O Canadá está a tomar medidas ativas para combater a desinformação russa como parte dos seus esforços para apoiar a Ucrânia", salientou a diplomacia canadiana.

"Ícones culturais e organizações de 'media' não podem tirar proveito livremente do seu estatuto para promover falsidades e apoio injustificável à guerra de Putin", acrescentou.

Por sua vez, a ministra dos Negócios Estrangeiros, Mélanie Joly, destacou que "a desinformação russa resultou no sofrimento de milhões", ao mesmo tempo em que acusou o chefe de Estado russo de tentar "manipular a opinião pública".

A ofensiva militar lançada a 24 de fevereiro de 2022 pela Rússia na Ucrânia causou até agora a fuga de mais de 14 milhões de pessoas -- 6,5 milhões de deslocados internos e mais de oito milhões para países europeus -- , de acordo com os mais recentes dados da ONU, que classifica esta crise de refugiados como a pior na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

Neste momento, 17,7 milhões de ucranianos precisam de ajuda humanitária e 9,3 milhões necessitam de ajuda alimentar e alojamento.

A invasão russa -- justificada pelo Presidente russo, Vladimir Putin, com a necessidade de "desnazificar" e desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia -- foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que tem respondido com envio de armamento para a Ucrânia e imposição à Rússia de sanções políticas e económicas.

A ONU apresentou como confirmados desde o início da guerra 7.110 civis mortos e 11.547 feridos, sublinhando que estes números estão muito aquém dos reais.

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