Biden visitará a cidade de Madison (Wisconsin) na quarta-feira, onde falará sobre seu compromisso com a criação de empregos, e na quinta-feira viajará a Tampa (Florida) para falar sobre saúde e segurança social, segundo a Casa Branca.
Treze membros do seu gabinete, incluindo a vice-presidente, Kamala Harris, e a secretária do Tesouro, Janet Yellen, também farão parte da turnê, que enfatizará as "conquistas económicas" do Governo de Biden, explicou um funcionário do Governo à agência espanhola EFE.
Esse esforço da Casa Branca ocorre num momento de críticas por parte da oposição Republicana - que hoje controla a Câmara dos Representantes do país - à política económica do Executivo.
A Casa Branca e os Republicanos do Congresso estão atualmente travados num debate sobre o aumento do teto da dívida, sem saída imediata à vista, já que cada lado se isola na sua posição.
Os Republicanos defenderam que o Governo Democrata deve aprovar cortes orçamentários em questões como saúde ou educação para que eles deem 'luz verde' no Legislativo à suspensão do limite da dívida, que atualmente é de 31,4 biliões de dólares (cerca de 29 biliões de euros) e que foi atingido no passado dia 19 de janeiro.
A Casa Branca também decidiu promover esta digressão com ênfase nas questões económicas quando falta pouco mais de um ano e meio para as eleições presidenciais de 2024, às quais Biden manifestou interesse em concorrer, embora ainda não tenha formalizado a sua candidatura.
Biden fará um discurso sobre o Estado da União na próxima terça-feira, o seu segundo desde que assumiu a Presidência em janeiro de 2021.
Segundo a tradição, o chefe de Estado dirige-se às duas casas do Congresso reunidas no mesmo hemiciclo, juntamente com os membros do Supremo Tribunal, para definir as suas prioridades para o próximo ano e solicitar a colaboração do Legislativo.
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