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Rússia vai testar míssil hipersónico Zircon juntamente com a China

Em causa está uma iniciativa que vai decorrer no contexto dos exercícios conjuntos que a Rússia vai levar a cabo com as marinhas da China e da África do Sul.

Rússia vai testar míssil hipersónico Zircon juntamente com a China
Notícias ao Minuto

23:54 - 02/02/23 por Notícias ao Minuto

Mundo Guerra na Ucrânia

A fragata almirante Gorshkov está a preparar-se para testar os mísseis hipersónicos Zircon, que fazem parte do seu arsenal. A informação está a ser avançada pela agência russa TASS, que cita uma fonte da Defesa do país.

Em causa está uma iniciativa que vai decorrer no contexto dos exercícios conjuntos que a Rússia vai levar a cabo com as marinhas da China e da África do Sul.

"O próximo exercício com as marinhas sul-africana e chinesa, em fevereiro, tornar-se-á na primeira vez, durante um evento deste tipo, que será praticado um episódio de treino e combate a envolver o lançamento do míssil hipersónico Zircon a partir de um navio", elaborou a mesma fonte.

No âmbito de tais testes, pretende-se que o míssil em questão seja capaz de atingir um alvo de superfície localizado a uma distância superior a 500 quilómetros.

A agência TASS não ofereceu, no entanto, quaisquer confirmações oficiais acerca deste anúncio.

De recordar que a fragata almirante Gorshkov deu início, logo no princípio do ano, a uma viagem de longo curso, com passagem pelos Oceanos Atlântico e Índico, bem como pelo Mar Mediterrâneo. Logo desde então, a marinha russa anunciou que a embarcação fazia tal viagem acompanhada dos famosos mísseis de cruzeiro hipersónicos Zircon.

Na altura em que a Rússia anunciou esta missão, o ministro da Defesa, Sergei Shoigu, explicou que estes mísseis hipersónicos tinham a capacidade de ultrapassar qualquer sistema de defesa antimísseis. Isto porque navegam a nove vezes a velocidade do som e possuem um alcance de mais de mil quilómetros, acrescentou.

Segundo disse na altura o governante, devido à guarnição de armamento presente no navio, o mesmo é "capaz de realizar ataques pontuais e poderosos contra o inimigo, tanto em direção ao mar, como a terra".

O anúncio surge numa altura em que, à semelhança do que acontece com a Rússia, também a China e os Estados Unidos estão numa autêntica 'corrida' ao armamento hipersónico - bastante cobiçado devido à sua elevada velocidade e manobrabilidade. Além do mais, o alvo deste tipo de armas é, também, muito mais difícil de calcular do que o de mísseis balísticos intercontinentais, explica a Reuters.

A guerra na Ucrânia, que teve início a 24 de fevereiro, matou já, pelo menos, 6.884 civis, com outros 10.947 a terem ficado feridos, segundo os cálculos mais recentes da ONU (Organização das Nações Unidas).

Leia Também: Ucrânia. Escudo antimíssil franco-italiano operacional em 7 a 8 semanas

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