Alemanha inicia formação de militares ucranianos sobre mísseis Patriot
A Alemanha iniciou , esta quinta-feira, a formação de 70 militares ucranianos sobre a utilização do sistema de mísseis Patriot que Berlim vai fornecer a Kyiv para repelir ataques russos, noticiou a agência alemã DPA.
© Reuters
Mundo Guerra na Ucrânia
O grupo de militares ucranianos chegou à Alemanha na terça-feira, disseram fontes de segurança à DPA, citada pela agência espanhola Europa Press.
O Governo alemão concordou, em janeiro, enviar um sistema de defesa antiaérea Patriot para a Ucrânia após consultas com os Estados Unidos, onde os mísseis são produzidos.
Também em janeiro, a Alemanha enviou sistemas de mísseis Patriot para a Polónia para serem instalados ao longo da fronteira com a Ucrânia para proteger a região de ataques aéreos russos, segundo a televisão Euronews.
Na altura, o chefe da missão das Forças Armadas Alemãs na Polónia, coronel Joerg Sievers, disse que na região já estavam estacionadas forças terrestres britânicas e norte-americanas.
"E, agora, juntamo-nos para garantir que o espaço aéreo da NATO e o território, as infraestruturas e a população da Polónia estão seguros", disse então o militar alemão, citado pela Euronews.
A decisão de enviar o sistema Patriot para a Polónia foi tomada depois de duas pessoas terem morrido no início de novembro, quando um míssil disparado pela defesa aérea ucraniana para responder a um ataque russo caiu em território polaco.
As unidades destacadas na Polónia reportaram, na quarta-feira, que estavam em "prontidão operacional inicial", segundo a Europa Press.
A Polónia é um dos 30 países que integram a NATO (sigla inglesa da Organização do Tratado do Atlântico Norte).
O Governo polaco tem sido um dos mais ativos no apoio à Ucrânia desde que o país vizinho foi invadido pela Rússia em 24 de fevereiro do ano passado.
A Polónia foi também a principal via de fuga dos mais de oito milhões de residentes na Ucrânia que saíram do país devido à guerra.
Segundo dados do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR), a Polónia tinha mais de 1,5 milhões de refugiados da Ucrânia registado sem 31 de janeiro, o número mais elevado entre os países europeus.
A guerra contra a Ucrânia provocou também quase seis milhões de deslocados internos, ou seja, pessoas que saíram do local habitual de residência e que permaneceram no país.
O número de baixas civis e militares é desconhecido, mas diversas fontes, incluindo a ONU, têm admitido que será elevado.
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