O presidente federal da Áustria recém-empossado, Alexander Van der Bellen, chegou esta quarta-feira a Kyiv, para uma visita de um dia à Ucrânia.
Van der Bellen visitou Bucha e deverá encontrar-se com o seu homólogo ucraniano, Volodymyr Zelensky.
"Cheguei a Kyiv. Após quase um ano de guerra, a Ucrânia não foi esquecida. Juntamente com o presidente Zelensky e o bravo povo da Ucrânia - defendemos os valores europeus", disse o chefe de Estado austríaco no Twitter.
Em vídeo, Van der Bellen disse que "o facto de esta viagem a Kyiv ocorrer logo após a tomada de posse oficial é uma manifestação propositada de solidariedade e apoio ao povo ucraniano".
O presidente austríaco não chegou, no entanto, à capital ucraniana de mãos a abanar. Trouxe, consigo, um envio de geradores "desesperadamente necessários".
"Sim, a Áustria está comprometida com a neutralidade militar. Mas a nossa posição não é, de todo, neutra. Os ucranianos estão a lutar pelo seu país e pelo futuro dos seus filhos, e nós ajudamos nisso", disse.
Arrived in Kyiv.
— A. Van der Bellen (@vanderbellen) February 1, 2023
After almost one year of war, #Ukraine is not forgotten. Together with President @ZelenskyyUa and the brave people of Ukraine – we stand for European values. (vdb) pic.twitter.com/80InsNdQYd
Auf dem Weg in die #Ukraine, nach Kyjiw. 🇺🇦
— A. Van der Bellen (@vanderbellen) February 1, 2023
Diese Reise ist eine Geste für den Frieden, ein Zeichen der Solidarität mit den Ukrainer:innen. pic.twitter.com/2moFN7cStg
Recorde-se que a Rússia invadiu a Ucrânia a 24 de fevereiro de 2022, tendo provocado, segundo a ONU, a fuga de mais de 14 milhões de pessoas. Além disso, a organização também confirmou que já morreram, pelo menos, 7.110 civis e 11.547 ficaram feridos - números muito aquém dos reais.
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