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PE dá 1.º passo para levantar imunidade de eurodeputados investigados

A comissão de Assuntos Jurídicos do Parlamento Europeu aprovou hoje, por unanimidade, a suspensão da imunidade parlamentar dos eurodeputados Andrea Cozzolino e Marc Tarabella, pedida pelas autoridades belgas na investigação sobre o alegado envolvimento no escândalo de corrupção 'Qatargate'.

PE dá 1.º passo para levantar imunidade de eurodeputados investigados
Notícias ao Minuto

20:49 - 31/01/23 por Lusa

Mundo Qatargate

A votação decorreu após uma discussão à porta fechada sobre os respetivos pedidos para o levantamento das imunidades do italiano Cozzolino e da belga Tarabella, que fazem parte do grupo dos Socialistas & Democratas (S&D).

Esta decisão carece ainda de ratificação pelo plenário do Parlamento Europeu para entrar em vigor.

Após a aprovação com 23 votos a favor da suspensão da sua proteção parlamentar, as duas decisões serão incluídas na sessão plenária que o Parlamento Europeu realiza esta quarta e quinta-feira em Bruxelas.

Com este procedimento, os eurodeputados responderam afirmativamente ao pedido da Justiça belga para suspender as imunidades destes dois eurodeputados que estão a ser investigados no processo aberto pelas alegadas tentativas do Qatar, e aparentemente também de Marrocos, de influenciar decisões das instituições europeias a seu favor, mediante o pagamento de subornos a eurodeputados e funcionários do Parlamento Europeu (PE).

No âmbito desta investigação, já existem quatro arguidos que se encontram em prisão preventiva desde finais de dezembro acusados de pertencerem a uma organização criminosa, corrupção e branqueamento de capitais, entre os quais a vice-presidente do Parlamento Europeu Eva Kaili, que foi demitida das suas funções na instituição depois da detenção.

A par de Kaili, estão envolvidos no processo e presos na Bélgica o seu assessor e companheiro Francesco Giorgi, o dirigente da organização não-governamental (ONG) "No Peace Without Justice" Niccolo Figa-Talamanca e o ex-eurodeputado Pier Antonio Panzeri.

A investigação conduzida pelas autoridades belgas permitiu a apreensão de malas com dinheiro no total de 1,5 milhões de euros e quatro pessoas foram indiciadas pelos crimes de corrupção, lavagem de dinheiro e participação numa organização criminosa.

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