Kremlin acusa Países bálticos e Polónia de aumentarem tensões da guerra
A presidência russa (Kremlin) acusou hoje os países bálticos (Lituânia, Letónia e Estónia) e a Polónia de quererem aumentar as tensões no conflito com a Ucrânia sem pensar nas consequências, defendendo o envio de mais armas para Kyiv.
© Reuters
Mundo Ucrânia/Rússia
"Em geral, vemos uma abordagem extremamente agressiva dos representantes dos países bálticos e da Polónia, que estão, obviamente, prontos para provocar um aumento dos confrontos sem pensarem nas consequências", afirmou o porta-voz do Kremlin, Dmitro Peskov, na sua habitual conferência de imprensa diária.
Comentando as declarações do Presidente lituano, Gitanas Nauseda, que pediu ao Ocidente para fornecer à Ucrânia mísseis e caças de longo alcance, Peskov lamentou que "os líderes dos principais países europeus não tentam equilibrar representantes com tendências extremistas".
O porta-voz voltou a referir estar a tornar-se cada vez mais evidente "o aumento do envolvimento do Ocidente no conflito" na Ucrânia, reiterando que a situação "não vai mudar o rumo dos acontecimentos".
Após a decisão dos Estados Unidos e da União Europeia de enviar tanques para a Ucrânia, Kyiv solicitou o fornecimento de aviões de combate, pedido que já foi negado pela Alemanha e pelos EUA.
O Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, afirmou, na segunda-feira, ao ser questionado por jornalistas na Casa Branca, que não enviará caças F-16 para a Ucrânia.
Já o Presidente francês, Emmanuel Macron, admitiu na segunda-feira que "nada é excluído" quando se trata de ajudar a Ucrânia, incluindo o envio de aviões de combate embora tenha mostrado cautela referindo que a decisão constituiria "um passo muito grande".
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