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Biden nega envio de caças F-16 cobiçados pela Ucrânia

Em causa está uma notícia que surge depois de os governantes ucranianos terem já pedido aos aliados ocidentais caças de combate para fazer face à invasão russa.

Biden nega envio de caças F-16 cobiçados pela Ucrânia
Notícias ao Minuto

21:54 - 30/01/23 por Ema Gil Pires

Mundo Ucrânia

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, recusou, esta segunda-feira, a possibilidade do país fornecer à Ucrânia caças F-16 para combater a invasão russa, está a reportar a AFP.

"Não", respondeu o presidente norte-americano, quando questionado pelos jornalistas na Casa Branca sobre se era a favor do envio destes aviões de combate para Kyiv, que estão no topo da lista de desejos do executivo ucraniano.

Em causa está uma notícia que surge depois de os governantes ucranianos terem já pedido aos aliados ocidentais caças de combate, logo após os mesmos terem cedido na concessão de tanques pesados ao país invadido pela Rússia.

De facto, o Partido Social Democrata da Alemanha anunciou que os aliados da Ucrânia estão a preparar-se para enviar, de facto, dois batalhões de tanques Leopard 2 para a Ucrânia  - o que equivale a cerca de 80 veículos pesados. 

Já depois, no mesmo dia, o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, revelou que vai ser efetivado a disponibilização de 31 carros de combate M1 Abrams para a Ucrânia. Em causa estão movimentações que surgem numa altura em que começam já a surgir receios de que Moscovo possa estar a preparar uma contraofensiva na primavera.

Na mesma conferência de imprensa desta segunda-feira, Joe Biden avançou ainda que irá visitar, futuramente, a Polónia, ainda que não saiba quando. A informação surge já depois de a NBC News ter noticiado, já na semana passada, que estava a considerar uma viagem à Europa, com uma eventual passagem por território polaco, próximo do dia de 24 de fevereiro - precisamente um ano depois do início da guerra no país.

Recorde-se que, desde o início da guerra, Washington forneceu mais apoio em matérias de segurança e defesa do que qualquer outro país - o equivalente a mais de 27 mil milhões de dólares (quase 25 mil milhões de euros), segundo as contas do Business Insider.

A guerra na Ucrânia, que teve início a 24 de fevereiro, tirou já a vida a mais de sete mil civis, com outros 11 mil a terem ficado feridos, segundo os cálculos da Organização das Nações Unidas (ONU).

Leia Também: Ucrânia tem "plano ambicioso" para aderir à UE nos próximos dois anos

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