Lula solidário com famílias de mortos em incêndio em discoteca em 2013

O Presidente brasileiro, Lula da Silva expressou esta sexta-feira a solidariedade com as famílias dos 242 jovens que há 10 anos morreram no incêndio numa discoteca no sul do Brasil, afirmando que ainda não foi feita justiça.

Lula da Silva de visita à Argentina

© Getty Images

Lusa
27/01/2023 19:26 ‧ 27/01/2023 por Lusa

Mundo

Brasil

Luiz Inácio Lula da Silva descreveu os acontecimentos como uma das noites mais "tristes" da história do país e recordou que os familiares ainda estão à espera de que seja feita justiça.

"Há 10 anos atrás, o Brasil chorou com a morte de 242 jovens em Santa Maria, no incêndio da discoteca Kiss. Uma das noites mais tristes da nossa história", disse o chefe de Estado numa mensagem na rede social Twitter.

O líder progressista acrescentou que a tragédia "deixou marcas irreparáveis e uma cidade que até hoje clama por justiça", recordando que o crime permanece impune e que os responsáveis livres.

O incêndio que ocorreu na madrugada de 27 de janeiro de 2013 na discoteca Kiss matou 242 pessoas, na sua maioria estudantes universitários, e queimou outras 636.

Embora quatro pessoas tenham sido condenadas pela sua responsabilidade na tragédia, o julgamento foi anulado devido a irregularidades e o crime permanece impune após uma década.

Os condenados foram os sócios da discoteca, Elissandro Spohr e Mauro Hoffmann, assim como Marcelo de Jesus dos Santos e Luciano Bonilha Leão, cantor e assistente, respetivamente, do grupo Gurizada Fandangueira, que atuaram nessa noite na discoteca.

As famílias e amigos das vítimas organizaram vários eventos para recordar a tragédia e apelar à justiça, que começou na noite de quinta-feira com uma vigília de centenas de pessoas que caminharam até ao local da discoteca.

Os eventos, promovidos pela Associação de Familiares das Vítimas e Sobreviventes de Santa Maria e pelo Coletivo Que Não Se Repita, incluem também discussões com familiares argentinos das vítimas do incêndio na discoteca República Cromañón, que ocorreu em dezembro de 2004 em Buenos Aires e causou 194 mortos.

Leia Também: Acordo entre Mercosul e UE é prioridade antes da China, diz Lula da Silva

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