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Trump: "Primeiro vão os tanques, depois serão as armas nucleares"

As declarações foram proferidas por Donald Trump depois de os países aliados terem anunciado um fornecimento de tanques pesados à Ucrânia - no seguimento do pedido feito por Kyiv.

Trump: "Primeiro vão os tanques, depois serão as armas nucleares"

O antigo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, recorreu à conta que detém na rede social que ele próprio criou, a Truth Social, para criticar os mais recentes anúncios de envio de armamento por parte da liderança de Joe Biden e da Alemanha, e também para pedir o fim da guerra na Ucrânia.

"Primeiro vão os tanques, depois serão as armas nucleares. Ponham fim a esta guerra louca agora. É algo tão fácil de fazer", referiu, numa publicação na rede social citada.

Donald Trump, recorde-se, anunciou já a sua candidatura à presidência dos Estados Unidos nas eleições previstas para 2024.

Em causa está um nome que, durante o período em que esteve na Casa Branca, demonstrou grandes proximidades com o presidente russo, Vladimir Putin - que, já desde os momentos iniciais da guerra, tem vindo a ameaçar recorrer a armas nucleares no contexto deste conflito na Ucrânia.

Donald Trump tem também sido, por outro lado, consistentemente crítico do apoio dado pela nação que anteriormente liderou a Kyiv.

As declarações foram proferidas depois de os países aliados terem anunciado um fornecimento de tanques pesados à Ucrânia - no seguimento do pedido feito por Kyiv, que alegava precisar dos mesmos para combater a invasão russa.

De facto, o Partido Social Democrata da Alemanha anunciou, na quarta-feira, que os aliados da Ucrânia estão a preparar-se para enviar, de facto, dois batalhões de tanques Leopard 2 para a Ucrânia  - o que equivale a cerca de 80 veículos pesados. Segundo os responsáveis do partido, que lidera o governo alemão, os mesmos serão "entregues rapidamente".

Entretanto, o novo ministro da Defesa alemão, Boris Pistorius, garantiu na quinta-feira que os tanques Leopard vão chegar à Ucrânia "no final de março, início de abril" - o que sustenta essa mesma promessa.

Já depois, no mesmo dia, o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, revelou que vai ser efetivado a disponibilização de 31 carros de combate M1 Abrams para a Ucrânia. Em causa estão movimentações que surgem numa altura em que começam já a surgir receios de que Moscovo possa estar a preparar uma contraofensiva na primavera.

Já na manhã de quinta-feira, um dia depois de todos estes anúncios, sugiram evidências de um novo ataque em larga escala sobre várias regiões ucranianas, nomeadamente sobre Kherson, Odessa e Kyiv, entre muitas outras, que tiraram a vida a pelo menos 11 pessoas, com outras tantas a terem ficado feridas.

Recorde-se que, desde o início da guerra, Washington forneceu mais apoio em matérias de segurança e defesa do que qualquer outro país - o equivalente a mais de 27 mil milhões de dólares (quase 25 mil milhões de euros), segundo as contas do Business Insider.

A guerra na Ucrânia, que teve início a 24 de fevereiro, tirou já a vida a mais de sete mil civis, com outros 11 mil a terem ficado feridos, segundo os cálculos da Organização das Nações Unidas (ONU).

Leia Também: Kremlin: "A chave para o regime de Kyiv está nas mãos de Washington"

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