Rishi Sunak pede a aliados para "intensificarem" apoio à Ucrânia
O primeiro-ministro britânico, Rishi Sunak, apelou hoje aos aliados ocidentais para "intensificarem" o apoio à Ucrânia face à invasão russa, após a decisão "coletiva e decisiva" de fornecer tanques ao exército de Kyiv.
© Dan Kitwood/Getty Images
Mundo Guerra na Ucrânia
Numa chamada telefónica com os líderes dos EUA, França, Alemanha e Itália, "o primeiro-ministro disse ser agora claro que a Rússia estava na defensiva e que havia uma janela de oportunidade para os parceiros internacionais acelerarem os esforços para assegurar uma paz duradoura na Ucrânia", disse uma porta-voz.
Sunak "apelou aos aliados para intensificarem o seu apoio nas próximas semanas e meses", acrescentou a mesma fonte, argumentando que "esta acção decisiva e coletiva pode ser um catalisador para que outros países sigam o exemplo".
A conversa por telefone coincide com a autorização hoje pela Alemanha do envio de carros de combate Leopard 2 para as forças ucranianas, bem como a aprovação de pedidos de outros países no mesmo sentido.
Num comunicado, o Governo alemão declarou que, inicialmente, fornecerá à Ucrânia 14 dos seus tanques Leopard 2 A6, totalizando 88 tanques juntamente com aqueles disponibilizados por outros países.
A decisão surgiu após as autoridades dos Estados Unidos anunciarem que foi fechado um acordo preliminar para enviar tanques M1 Abrams a Kyiv, para ajudar a repelir as forças russas entrincheiradas no leste da Ucrânia.
Antes, o Reino Unido já tinha desbloqueado o envio de 14 tanques Challenger 2.
Segundo a porta-voz de Sunak, "todos os líderes saudaram a forte coordenação dos fornecimentos militares e refletiram sobre a ação internacional coletiva em todo o espectro de apoio à Ucrânia".
"Saudaram igualmente a continuação do apoio humanitário e económico à Ucrânia, na sequência dos contínuos ataques russos indiscriminados e bárbaros às infraestruturas civis", concluiu.
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