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Tanques norte-americanos na Ucrânia? "Ardem tal como todos os outros"

O porta-voz do Kremlin considerou que envio de tanques M1 pelos EUA à Ucrânia será um desperdício de dinheiro.

Tanques norte-americanos na Ucrânia? "Ardem tal como todos os outros"
Notícias ao Minuto

11:58 - 25/01/23 por Notícias ao Minuto

Mundo Dmitry Peskov

O Kremlin afirmou, esta quarta-feira, que os tanques de combate enviados à Ucrânia pelos Estados Unidos da América (EUA) irão “arder como os outros”. 

“Tenho a certeza de que muitos peritos compreendem o absurdo desta ideia. O plano é desastroso em termos de tecnologia”, disse o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, citado pela agência de notícias Reuters, acrescentando que o envio seria um desperdício de dinheiro. “Estes tanques ardem tal como todos os outros”, disse ainda.

As declarações surgem numa altura em que o governo norte-americano se prepara para aprovar a entrega às Forças Armadas da Ucrânia de tanques M1 Abrams e a posição do Kremlin assemelha-se à tomada, na semana passada, quando o Reino Unido anunciou o envio de 14 tanques Challenger 2 e sistemas de artilharia adicionais à Ucrânia. 

“Estão a usar este país [a Ucrânia] como instrumento para alcançar os seus objetivos antirrussos”, afirmou Peskov. “Estes tanques estão a arder e vão arder tal como os outros”, atirou, acrescentando que o envio de armamento não iria alterar a situação no terreno.

Ainda esta terça-feira, numa reação ao envio de tanques Leopard 2 pela Alemanha, o porta-voz russo alertou que o envio de mais armas por parte do Ocidente à Ucrânia irá trazer “mais sofrimento” ao país invadido pela Rússia, além de “mais tensão ao continente” europeu.

“Infelizmente, mais armas da NATO vão trazer mais sofrimento para as pessoas da Ucrânia. Traz também mais tensão ao continente. Mas não se pode impedir a Rússia de alcançar os seus objetivos”, disse o responsável à CNN Internacional.

O conflito entre a Ucrânia e a Rússia começou com o objetivo, segundo Vladimir Putin, de "desnazificar" e desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia. A operação foi condenada pela generalidade da comunidade internacional.

A ONU confirmou que cerca de sete mil civis morreram e mais de 11 mil ficaram feridos na guerra, sublinhando que os números reais serão muito superiores e só poderão ser conhecidos quando houver acesso a zonas cercadas ou sob intensos combates.

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