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EUA vão definir grupo Wagner como "organização criminosa transnacional"

Novas sanções serão ainda anunciadas na próxima semana, disse John Kirby, porta-voz do Conselho de Segurança Nacional da Casa Branca.

EUA vão definir grupo Wagner como "organização criminosa transnacional"

Os Estados Unidos vão aumentar a parada nas sanções ao grupo paramilitar Wagner, que passará a considerar, oficialmente, uma "organização criminosa transnacional".

O anúncio foi feito pelo porta-voz do conselho de segurança nacional da Casa Branca, John Kirby. Novas sanções serão ainda anunciadas na próxima semana, disse.

Declarar o grupo Wagner uma organização criminosa transnacional significa o congelamento dos ativos que o grupo tem nos Estados Unidos, banindo também os cidadãos norte-americanos de fornecer fundos, bens ou serviços ao grupo.

Trata-se de uma medida que "reconhecerá a ameaça transcontinental que o grupo Wagner representa, inclusive por meio do seu padrão contínuo de atividade criminosa grave", disse a Reuters, citando um alto funcionário dos EUA.

"Com estas medidas, e mais por vir, a nossa mensagem para qualquer empresa que esteja a pensar fornecer apoio ao grupo Wagner é esta: trata-se de uma organização criminosa que está a cometer atrocidades generalizadas e abusos dos direitos humanos, e trabalharemos incansavelmente para identificar, interromper, expor e colocar na mira aqueles que o auxiliam", terá dito o mesmo.

No mês passado, a Casa Branca acusou o Grupo Wagner de receber um carregamento de armas da Coreia do Norte, para ajudar a fortalecer as forças russas na Ucrânia.

Lançada a 24 de fevereiro, a ofensiva militar russa na Ucrânia já provocou a fuga de mais de 14 milhões de pessoas, segundo os dados mais recentes da ONU. A entidade confirmou ainda que já morreram, pelo menos, 7.031 civis, tendo 11.327 ficado feridos, sublinhando que estes números estão muito aquém dos reais.

[Notícia atualizada às 19h52]

Leia Também: Ucrânia. EUA admitem que será "muito difícil" expulsar russos este ano

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