"Ocidente tem de fazer mais" pela Ucrânia, diz ministro checo
O ministro dos Assuntos Europeus da Chéquia considerou que a única forma de resolver a situação de guerra na Ucrânia é "armar" Kyiv.
© VALERIA MONGELLI/AFP via Getty Images
Mundo Guerra na Ucrânia
A Chéquia (República Checa) já fez um estilo de 'limpeza de Primavera' dos seus armazéns, desfazendo-se de equipamentos da era soviética, abrindo caminho para que o país faça mais por apoiar a Ucrânia na luta contra a invasão russa. Esta é, pelo menos, a posição do ministro dos Assuntos Europeus, Mikulas Bek, considerando que um amplo acordo sobre o envio de mais armas e mantimentos para Kyiv será alcançado, já que a única solução neste conflito é armar “a Ucrânia e nós mesmos”.
Palavras de Bek desde Davos, onde decorre o Fórum Económico Mundial, citado por um jornalista da agência de notícias ucraniana Ukrinform.
Segundo o ministro, o Ocidente deve reforçar as suas capacidades de defesa e aumentar a capacidade das suas indústrias do setor, garantindo que a própria Chéquia aumentou significativamente o número de licenças para a indústria de defesa.
O país presidiu o Conselho Europeu no segundo semestre de 2022 e tem estado entre as principais forças de apoio à Ucrânia, política, humanitária e militarmente.
Lançada a 24 de fevereiro, a ofensiva militar russa na Ucrânia já provocou a fuga de mais de 14 milhões de pessoas, segundo os dados mais recentes da ONU. A entidade confirmou ainda que já morreram, pelo menos, 7.031 civis, tendo 11.327 ficado feridos, sublinhando que estes números estão muito aquém dos reais.
[Notícia atualizada às 19h54]
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