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Festa com sete quilos de droga em hotel pode acabar em 42 anos de prisão

Os seis acusados ​​enfrentam sentenças de até nove anos cada um. Julgamento será realizado na próxima semana em Pontevedra.

Festa com sete quilos de droga em hotel pode acabar em 42 anos de prisão

© Pedro Rocha / Global Imagens

Notícias ao Minuto
20/01/2023 12:41 ‧ há 2 anos por Notícias ao Minuto

Mundo

Espanha

Dois cidadãos sírios, um espanhol de origem norte-africana e três residentes da Galiza vão ser julgados na próxima quinta-feira, no Tribunal de Pontevedra, num caso que envolve sete quilos de heroína e muitas coincidências. 

Juntos enfrentam 42 anos de prisão e milhões em multas por um alegado crime de tráfico de drogas.

Segundo o La Voz de Galicia, que cita o Ministério Público tudo começa  em La Zubia, um pequeno povoado de Granada onde vivia o cidadão espanhol Mohamed Larbi el Jebari Janin. O homem chamou dois amigos sírios - Jamal Edin Abdulkader e Omar Sheikh Sanaa - a sua casa onde lhes deu sete pacotes de heroína pesando cada um quilo e 900 gramas. Estes, em dois carros, atravessaram Espanha e acabaram por parar em A Guarda para dormir.

Benigno González, conhecido condenado por roubos e outros delitos, percebeu que algo se passava com os sírios e arrombou-lhes o carro, encontrando a droga. 

Roubou-a e levou-a até aos colegas Roberto López e Eva María Gómez, todos com antecedentes criminais. Estes decidiram então hospedar-se no 204 do hotel Bruselas, onde consumiriam e decidiriam o que fazer com tanta droga. 

O consumo deu-se numa "festa" que, pelo barulho, motivou a chamada das autoridades. Ao verem o nome da reserva do quarto, Eva, já por eles conhecida, perceberam do que se tratava. Mas, ao detê-la, não contavam em descobrir sete quilos de droga. 

Eva e os companheiros contaram as suas versões e tudo batia certo. Em questão de minutos foram identificados dois homens que estavam hospedados no Hotel Eli Mar, a pouco mais de 350 metros do alojamento escolhido por Benigno e Eva. Mas os sírios, ao descobrirem que sete quilos de heroína tinham sido roubados, desapareceram sem deixar rasto.

Mas Beningo tinha roubado do carro outros pertences como telemóveis e cartões, o que ajudou a polícia descobrir o rasto dos sírios, mas também uma rede de tráfico internacional muito maior do que o esperado. 

A análise das impressões digitais aos pacotes de droga encontraram 31 impressões digitais: seis ainda não foram identificadas mas 24 pertencem a Benigno e ao cidadão marroquino Mohamed Larbi. 

Todos os intervenientes foram entretanto detidos e vão agora a julgamento. As autoridade procuram ainda entender os meandros deste grupo de tráfico, mas a proximidade a Portugal alarga os hipóteses de destinatário da droga. 

Leia Também: PS afasta criminalizar consumo de droga na rua

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