Wall Street fecha em baixa. Aumenta preocupação com possível recessão
A bolsa nova-iorquina voltou a fechar em baixa com os investidores cada vez mais preocupados com a possibilidade de a economia dos EUA se encaminhar para uma recessão, o que os levou a privilegiar a alienação de títulos.
© Lusa
Economia Wall Street
Os resultados definitivos indicam que o índice seletivo Dow Jones Industrial Average e o alargado S&P500 perderam 0,8%, a sua terceira queda consecutiva, ao passo que o tecnológico Nasdaq recuou um por cento.
Todos os principais índices bolsistas se encaminham para perdas semanais, depois de o mercado ter aberto o ano com duas semanas em alta.
Os analistas esperam que o mercado bolsista permaneça instável, com os investidores à procura de obter uma perspetiva clara sobre a inflação e o caminho da economia.
"Reflete em muito as visões conflituais que os investidores têm em relação à direção das coisas neste início de 2023", disse Greg Bassuk, presidente executivo da AXS Investments.
Relatórios recentes apontam para uma debilidade da economia em várias áreas, incluindo o imobiliário e a indústria na região central forneira ao Atlântico, se bem que não tenham sido tão maus quanto se receava e oi mercado de trabalho parece manter-se saudável.
Esta informação estatística da economia leva os investidores a questionarem-se sobre a dimensão da resiliência dos consumidores, apontou Ross Mayfield, estratega de investimento na Baird.
A informação mais recente indica uma economia a arrefecer, devido à série de aumentos da taxa de juro de referência por parte da Reserva Federal.
Vários dos maiores bancos dos EUA preveem pelo menos uma recessão ligeira este ano.
A frente política também está a ser observada pelos analistas, uma vez que podem vir daí problemas para a economia. O Departamento do Tesouro adiantou que tinha começado a tomar "medidas extraordinárias" uma vez que se tinha atingido a capacidade legal de endividamento. A secretária do Tesouro, Janet Yellen, enviou hoje uma carta para os líderes partidários no Congresso, a instá-los para que subissem o limite da dívida autorizada.
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