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Ataque à Presidência do Iémen mata 5 militares

Cinco militares foram hoje mortos num ataque ao palácio presidencial na capital iemenita atribuído à Al-Qaida, que também tentou assassinar o ministro da Defesa, no sul do Iémen.

Ataque à Presidência do Iémen mata 5 militares
Notícias ao Minuto

20:46 - 09/05/14 por Lusa

Mundo Al-Qaeda

O Presidente iemenita, Abd Rabbo Mansour Hadi, não se encontrava no palácio na altura do ataque, que utiliza para fazer reuniões e não como residência.

Um responsável dos serviços de segurança do Iémen adiantou que "homens armados atacaram um posto de controlo da guarda" presidencial, situada a cerca de 700 metros do palácio, "matando cinco soldados e capturando outros".

O ataque foi seguido por uma troca de tiros entre os atacantes e a guarda presidencial, que durou mais de 20 minutos, indicaram testemunhos e fontes do setor de segurança.

Estas fontes adiantaram que pelo menos três atacantes foram mortos.

Este ataque, de uma audácia sem precedentes, ocorre quando o exército iemenita está a realizar uma operação de envergadura contra a Al-Qaida, desde 29 de abril, visando desalojá-la das zonas que controla nas províncias de Chabwa e Abyane, no sul.

Desde então, a violência intensificou-se no país, e os EUA anunciaram o encerramento ao público da sua embaixada, "até nova ordem".

Na manhã de hoje, o ministro da Defesa, Mohamed Nasser Ahmad, que está a dirigir esta ofensiva, escapou a uma emboscada no sul, atribuída à Al-Qaida.

Homens armados dispararam sobre uma coluna de veículos, que transportava o ministro e os chefes do serviço de informações, Ali Hassan al-Ahmadi, e da polícia militar, Awad Majwar al-Awlaqi, de regresso de uma deslocação a Abyane, onde avaliaram os progressos da ofensiva contra a Al-Qaida, revelaram fontes militares.

Já na noite de quinta-feira, as forças de segurança tinham morto, durante confrontos perto do palácio presidencial, Mohamed Said al-Chabwani, descrito como "um dos membros da Al-Qaida mais perigosos e mais procurados", segundo um porta-voz do Alto Comité de Segurança.

A Al-Qaida na Península Arábica está bem implantada no sul e no leste do Iémen e é considerado o ramo mais perigoso da Al-Qaida pelos EUA, que são o principal aliado do país na luta antiterrorista.

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