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EUA pedem pressão sobre Nicarágua, Venezuela e Cuba pela democracia

O novo embaixador dos Estados Unidos na Organização dos Estados Americanos (OEA) pediu esta quarta-feira aos membros do organismo que mantenham pressão sobre os governos da Nicarágua, Venezuela e Cuba, para que estes países regressem à "democracia".

EUA pedem pressão sobre Nicarágua, Venezuela e Cuba pela democracia
Notícias ao Minuto

06:29 - 19/01/23 por Lusa

Mundo Diplomacia

"Devemos erguer as nossas vozes e defender a democracia quando ela está a ser atacada. Todas as nossas delegações devem-se preocupar com a erosão da democracia e o impacto da corrupção na América", realçou Francisco Mora, no seu primeiro discurso perante o conselho permanente da OEA.

Mora considerou que os Estados-membros "não podem ficar calados" quando um governo "silencia a oposição e intimida a sociedade civil".

Como exemplos, apontou a Nicarágua, país do qual exigiu a libertação "imediata e incondicional" dos presos políticos do governo de Daniel Ortega.

"Os Estados-membros da OEA devem manter a pressão sobre o regime de Ortega para que mude de rumo", declarou.

Francisco Mora também exigiu que os venezuelanos "possam exercer o direito de eleger os seus próprios líderes sem repressão" e alertou que os Estados Unidos responsabilizarão o Presidente venezuelano, Nicolás Maduro, "pelas suas atrocidades".

O diplomata norte-americano, que se declarou "orgulhosamente cubano-americano", também levantou a voz contra o governo de Havana, que acusou de "assediar e deter manifestantes pacíficos, jornalistas e vozes independentes".

"Os Estados Unidos exortam os Estados-membros a apoiar o povo cubano, os seus direitos à liberdade de expressão e reunião pacífica", sublinhou.

Para Mora, a OEA continua a ser "um parceiro fundamental para alcançar muitos dos desafios críticos" do continente.

Enquanto alguns "chegam a questionar a viabilidade" da OEA, o norte-americano destacou que "as instituições multilaterais são essenciais" para a região.

Francisco Mora foi ratificado em dezembro pelo Senado dos Estados Unidos como representante permanente junto da OEA, cargo que estava vago desde que o Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, assumiu funções na Casa Branca, há dois anos.

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